Axl Logan - 14 - Informações

Esta é a história de um Sim chamado Axl Logan.

Acompanhe aqui suas aventuras (e desventuras)!

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Axl Logan

Livro I

Adormecido

Capítulo 14 – Informações

Resumo do capítulo passado: de forma velada, a detetive Hannah Chase deixa Cabello ir embora e não o prende; depois, ela e Adam Bates pegam o Amor de Meduso do quarto de Axl, tendo como testemunhas, da ação legal, Dave e Gizella; Axl e Isabella visitam o Festival Romântico e se divertem no evento; Dave, Gi e Batera jantam juntos e depois o baixista, sozinho na varanda, manda um sms para alguém aparentemente bem íntimo; Axl leva Isabella até a porta de seu prédio, na Cidade Alta, mas o irmão dela chega da balada, acompanhado de alguns amigos (Liam, Filipe e Trevon), e a situação fica feia para o vocalista da Nordic Lhama.

Na vizinhança da Cidade Alta.

Enquanto a briga entre Nick e Axl acontecia.

No tríplex dos Refaeli, a calma ainda imperava.

Elenor ainda se fazia passar pela cozinheira de nome “Emily”. Seu turno, naquele dia, tinha começado à noite e só terminaria ao amanhecer.

Ela tinha acabado de terminar de limpar um dos balcões quando recebeu um sms.

“Hey, Moranguinho! Hannah Chase e Adam Bates acabaram de chegar aqui na unidade policial. Conseguiram pegar o Amor de Meduso. Tinha um pendrive preto dentro dele. Eles já viram o conteúdo, juntos, e já disseram que apresentarão o desfecho do caso ainda essa manhã à Tenente Sierra, assim que ela chegar aqui. À propósito: ainda não pegaram o depoimento do tal diarista Axl Logan Dwayne. Ele não estava lá e a busca foi feita com duas testemunhas que moram na casa.”.

Ela então respondeu: “Obrigada pelas informações, meu amigo! Estarei aí cedo para ver de perto no que vai dar isso. Não deixa começarem sem mim, ok? E estou te devendo uma! Beijo!”.

“Daqui, já saio direto para a delegacia. Vamos ver se Ning realmente deixou alguma prova contra Victor Feng!”, ela pensou.

Enquanto isso, na sala, já pronta para dormir, mas com insônia e com a cabeça cheia após ter dado seu depoimento na polícia naquela tarde, Marit assistia a reprise do telejornal nacional.

Seus pensamentos estavam longe, mas logo ela “acordou” ao perceber que o apresentador falava sobre um assunto seu:

— E quem teve a oportunidade de visitar o Sky Dining II, na Cidade Alta, guarde nas memórias a bela vista daquele que era o restaurante com a visão mais privilegiada de San Myshuno!

— O local foi comprado pela ex-modelo e atual empresária bilionária, a socialite Marit Refaeli, que mandou que demolissem o badalado ponto e que construíssem, em seu lugar, uma cópia de sua antiga casa de praia em Windenburg! Dizem que ela espera apenas o término da construção de seu heliporto particular para se mudar! Pois é, Rachel! Dizem que o fabuloso tríplex, onde ela vive no momento, parece um barraco em comparação com sua nova cobertura!

— Ei, Austin! Eu poderia facilmente morar em um barraco como aquele! — A apresentadora riu. — Mas é uma pena que, com o fim do Sky Dining II naquela vizinhança, os Refaeli acabaram com o mais luxuoso ponto de encontro dos ricos locais. Mas eles ainda podem frequentar a ostentosa academia do filho dela: Nickollas; um rapaz que, apesar de ser indiscutivelmente lindo, é, infelizmente, conhecido pelo terrível comportamento de bad boy: brigão, marrento e mulherengo. — Então Rachel sorriu: — E, já que estamos falando de atitudes animais, vamos conversar com um veterinário que nos dará dicas de como cuidar melhor do seu pet!

“Essa mulherzinha insinuou que meu filho se comporta como um animal? Esse pessoal está precisando de um belo de um processo! E essa matéria não possui relevância nenhuma para a sociedade local! Bando de fofoqueiros!”, Marit pensou, irritada.

Foi quando a porta se abriu repentinamente, com Liam colocando Isabella, que estava aos prantos, à força dentro de casa.

— Mas o quê...?!! — Marit mal acreditou ao ver a cena.

— SE ALGO GRAVE ACONTECER COM ELE, LIAM, EU NUNCA VOU TE PERDOAR!!! — Isabella gritava, chorando, tentando abrir a porta para descer.

— Não posso deixar você descer, ok?!! — Ele dizia.

Marit não demorou a se levantar, já irada, e ir até os dois:

— Posso saber que confusão é essa?!! O que está acontecendo aqui na minha casa, hein?!!

Elenor correu até eles também, claro. A primeira coisa que sentiu foi o cheiro de Néctar vindo de Liam. Ele estava claramente alterado pela bebida. E, desde a última vez que os dois se viram, no Dogão, não tiveram mais contato um com o outro. Ele não tinha nem mesmo aparecido ali na casa dos Refaeli, como fazia antes.

— Bella, pode nos dizer o que está havendo? — Elenor perguntou para a garota, olhando Liam discretamente, forçando um sorriso educado, mas já com vontade de pular no pescoço dele e esganá-lo.

— O Nick está lá embaixo com mais dois amigos metendo porrada no Axl!!! E o Liam me carregou à força aqui pra cima!!! — Ela disse, chorando.

— Eu não tive escolha, ok?... — Liam tentou se explicar, mas parecia falar apenas para Elenor. — Se eu deixo a Isabella lá, ia sobrar para ela! O Nick deixou isso bem claro!

— Liam, nós vamos descer agora e você vai me ajudar a acabar com essa confusão!!! — Marit estava profundamente irritada! Não era a primeira vez que Nick aprontava uma dessas.

— Sr.ª Refaeli, desculpe me meter, mas... Já trabalhei como segurança de boates antes de me envolver com a culinária. — Ela mentiu. Obviamente não iria contar que era uma policial afastada do cargo por tempo indeterminado devido à acusação de que, por ter a cabeça quente, não pensava duas vezes em resolver as coisas com brutalidade; além de ter sido acusada de quebrar a cara de vários bandidos que pegou; e de estar ali, disfarçada, a mando de um tal Sr. Shade. — Posso descer e resolver isso rapidamente, sem que a senhora se exponha lá embaixo.

— ... — Marit ainda achava que deveria descer, mas, em seu meio, realmente ela se ver envolvida pessoalmente em um escândalo daqueles poderia arruinar sua vida social e até afetar a galeria. — Tudo bem, Emily. Eu realmente lhe agradeço por isso. Se estiverem machucados, leve todos, sem exceção, à Clínica Baroni, por minha conta.

— Farei isso. — “E com certeza eles vão precisar mesmo de um bom médico, porque vou quebrar esses babacas todos na porrada!”, a ruiva pensou, bem irritada.

— Gente, enquanto vocês conversam o Axl está sendo espancado lá embaixo!!! — Isabella ainda chorava, louca de preocupação com o namorado.

— Venha, querida, tudo será resolvido. Mas você vai subir. Vai para o seu quarto. — Marit disse, friamente.

— Mas, mãe,...

— Agora, Isabella!!!

E, enquanto as duas subiam, Elenor falava com Liam:

— Você vai me emprestar essa camisa aí! Agora. — E enquanto ele a tirava, ela ia atrás de duas coisas em sua bolsa (que estava dentro de um dos balcões da cozinha).

Voltou com duas máscaras:

— Coloca isso. — Ela disse, secamente.

— Mas... O que é isso? Pra que isso?

— Pra ninguém ver minha cara lá embaixo, ou eu nunca mais vou conseguir um emprego na vida. — Mentiu. E logo ela acessaria o sistema de segurança do prédio para deletar a gravação da movimentação de toda aquela noite. — Já para você, isso serve para que o playboy Liam não seja associado à figura mascarada que vai moer aqueles guris na porrada. — Ela disse a verdade.

— Nunca... Iiiic! — Ele começou a soluçar; a voz dele ainda um pouco embolada. — ...Nunca ouvi falar de uma cozinheira que luta e que... Iiiic!... Que anda com esses tipos de máscaras na bolsa. E duas?...

— Pois é. Sou uma mulher preparada. Se algo acontece com uma, tenho a outra.

— Naaaaah!... Iiiic!...Você não é apenas uma cozinheira, estou certo?... Iiiiiic!... É algum tipo de super gata heroína e... Iiiiic!...

— Liam, pelamor, cala a boca. E não sou “apenas” uma cozinheira, ok? Sou uma mulher, uma mãe, uma filha e uma pessoa que não tem paciência para se explicar para gente sem moral, cheio do Néctar e que curte fazer as pessoas de idiota. Então, vou te pedir novamente: cala a boca e apenas me segue antes que eu te inclua no bolo de gente que vai apanhar hoje.

E, assim, nesse clima tenso, eles desceram.

Horas depois, quando mais uma manhã finalmente chega!

Vizinhança do Mercado de Especiarias.

Era dia de Mercado das Pulgas!

Batera armou sua mesinha e estava vendendo alguns itens: uma rã, joaninhas em um aquário, alguns Medusos bem comuns, alguns globos colecionáveis...

— Bom dia, moço. O senhor teria um Meduso da Sorte?

— Tenho dois, piázinha! E olha o preço! Está bem reduzido! Vai levar?

— Obaaaa!!! Vou sim!!!

Um simpático senhor (de nome Pranav Parikh) apresentava-se com um instrumento artesanal. Ele cantava uma linda canção que dizia:

— ♫ Ife sitikhala kumvetsa izo! Ife sitikhala kumvetsa izo! ♫

E Dave e Gizella assistiam sua apresentação; o baixista esperava sua vez de tocar ali também e ganhar alguma gorjeta. Já Gi, que já tinha um trabalho, apenas lhe fazia companhia.

— Devo te dizer, Gi,... Ainda estou bolado com a visita daquela detetive... Não estou curtindo nada ver meu primo no meio da investigação deles. Para mim, depois do que contaram, está tudo tão claro que não vejo a necessidade de meu primo ir depor: Axl limpou a casa errada e ganhou o tal Meduso porque Penélope achou que o brinquedo tinha sido encontrado dentro do ar-condicionado do apartamento dela, não da tal Ning. Pronto.

— Se foi isso que aconteceu, Axl só vai confirmar isso à polícia, Dave. Relaxa. Ele vai dizer o que houve, vai explicar exatamente isso e pronto. Além do mais, os policiais não já estão com o Meduso em mãos? Então você já pode considerar Axl praticamente fora disso tudo. Você está se preocupando à toa!

— Espero que você esteja certa, Gi,... É! Vai ver estou mesmo me preocupando demais com algo que já está praticamente resolvido! Mas aquele cabeçudo não chegou em casa ainda e...

— Dave... Ele está com a Bella. Você o viu entrando no carro dela. Os dois saíram juntos.

— Eu seu, eu sei!... Mas é que... Sei lá... Estou com essa sensação de que há algo errado, saca?... Ele já devia estar aqui. Ele me disse que estava louco para tocar no Mercado das Pulgas de novo.

— Já ligou pra ele?

— Aí é que está: tentei ligar várias vezes, mas o celular dele deve estar desligado, fora de área ou sem bateria.

— Acho que sei o porquê... — Ela sorriu, se aproximou do ouvido dele e disse baixinho: — Ele e Bella estão... — E disse algumas coisas que só maiores de idade deveriam ouvir.

— Você é terrível! — Ele riu.

— Tá duvidando, é, gatão? — Ela ficou feliz ao vê-lo dar risada.

— Não duvido de nada! — Ele riu; então, após alguns segundos calado, ele fingiu dar uma espreguiçada e colocou a mão no ombro de Gi, abraçando-a.

— Hmmm... Estamos fazendo progresso por aqui, hein! — Ela brincou.

— Ainda há dúvidas? — Ele a beijou. — Agora gostaria que viesse aqui comigo!...

— Posso saber o que tem em mente? — Ela perguntou.

— Já vai saber! — Ele sorriu, feliz.

Então ele a levou até a mesinha de um rapaz que vendia bonequinhos dos MySims.

— Gostaria de te presentear com um desses... — Ele sorriu. — Para você colocar no teu quarto novo, o que acha?...

— Eu acho que você não precisa se preocupar com isso e...

— Para, Gi! É um presente! Gostaria que escolhesse um! Vai, por favor,...

— Ok, ok!... — Ela os olhou e decidiu rápido: — A vampirinha! Fez-me lembrar do dia no Hotel Straud! Aquele dia que você não quis deitar comigo no caixão e eu dormi sozinha no frio... — Ela fez biquinho de magoada, na zoeira.

— Que maldade! É disso que você vai se lembrar ao olhar para ela, é?

Ela caiu na risada com essa:

— Compra logo a minha vampira! Dessas daí, ela é mais meu estilo, cabeção! — Ela riu.

Então ele comprou a boneca e deu para ela, feliz.

E os dois se deram um mega beijaço!

— AÊEEEEEEEEEE!!! FINALMENTE, HEIN!!! — O Batera comemorou ao ver a cena.

— CALA A BOCA, BATERA, SEU BOBO!!! — Gi ainda respondeu, rindo.

— Se, com toda a lerdeza do Dave, vocês conseguiram ficar juntos, isso é uma mensagem de esperança para o resto do mundo! — Batera zoou, falando alto para eles ouvirem.

— VAI TE CATAR, SACANA!!! — Foi a vez de Dave responder, também rindo.

Depois a tecladista e o rapaz seguiram para o espaço de apresentações.

Onde Dave tocou, durante a manhã e boa parte da tarde, algumas canções com seu baixo.

Não conseguiu muitos Simoleons, mas era melhor do que nada!

Já o Batera conseguiu vender bastante naquele dia.

No final da tarde, os três se juntaram para fazer um lanche. Dave continuava preocupado com seu primo Axl, mas esperava encontrá-lo dormindo quando voltassem para casa.

— Rapaz, a mina tacou pimenta nesse negócio, viu! — Josh reclamou.

— Olha o povo da quadra de basquete olhando esse teu mico, Batera! — Gi riu.

— Pimenta na comida dos outros é refresco, né, sacana! — O baterista continuou reclamando. — Eu devia ter comprado um garrafão de 20 litros de água para tomar enquanto como isso daqui.

Gi caiu na risada com esse comentário.

E logo o celular de Dave tocou.

— Alô? — Ele atendeu o número desconhecido.

— Alô!... Sr. Dave Dale?

— Ele mesmo. Quem é?

— É sobre seu primo, o Sr. Axl Logan Dwayne...

Mais cedo, pela manhã.

Unidade Policial de Magnolia Promenade.

Elenor tinha acabado de chegar ao local.

— Bom dia, Moranguinho! — O policial Luiz Amaro sorriu. Era o único que lhe chamava assim; ela era muito amiga dele.

— Bom dia, querido!

— Já estão todos na sala. Estavam apenas te esperando. — Ele sorriu.

— Não cheguei mais cedo porque tive que dar uma surra em um bando de playboys babacas. — Ela disse, séria. — Em três deles, que se juntaram para bater em um pobre coitado, na maior covardia. Agora estão todos no hospital.

— Mas ninguém te viu, não é? Não preciso te lembrar de que você está afastada por tempo indeterminado por conta desse comportamento explosivo, preciso? E se Sierra souber que você se envolveu em mais uma briga, vai ser problema pra você.

— Relaxa. Dessa vez fui cuidadosa! — Ela riu.

— Ótimo! Então vamos entrar.

— Bom dia! — Os recém-chegados cumprimentaram os outros.

— Bom dia. — Eles responderam.

— Blackwood, qual foi o motivo do atraso? — Sierra reclamou com Elenor.

— Probleminha no carro, mas já foi resolvido. — Ela mentiu, já que não podia contar o que realmente tinha acontecido.

— Pois bem. Estamos todos presentes. Pode começar, Chase. — Sierra falou com Hannah.

— Bom dia, Tenente, Detetive e senhores Policiais. Mais cedo, essa manhã, pude assistir, com o policial Adam Bates, o conteúdo do pendrive que estava dentro deste boneco, o Meduso do Amor, que encontramos no quarto do diarista Dwayne. E já temos uma opinião formada sobre o que deve ser feito com o caso Ning e sobre como se deu sua morte. — A Detetive Chase falou, séria.

— Primeiro lhes mostrarei o conteúdo do pendrive. — Ela disse, levantando-se e indo até o computador próximo para fazer isso.

Então voltou a se sentar para assistir com eles.

O conteúdo do pendrive era um vídeo: uma repetição de uma cena de um famoso apresentador com a frase: “Ma, ma, ma, oeeeeee!!! Você foi enganadaaaaaa! Kkkkkkkkkk...”, tendo, como música de fundo, uma melodia utilizada naquele show televisivo.

— É isso o que há no pendrive? — Elenor perguntou, meio frustrada.

— Sinceramente? Eu esperava pelo vídeo que Ning prometeu: com o deputado Feng confessando que assassinou o Sr. Stein Refaeli. — Amaro também se sentiu decepcionado.

— Pois é. Todos nós esperávamos. — Adam falou. — Mas, no final das contas, o vídeo contendo essa “confissão” de Victor era falso; era apenas uma maneira de tirar milhões das mãos da viúva de Stein, a Sr.ª Marit Refaeli.

— Então Ning era muito burra se achou que Marit seria capaz de lhe dar milhões sem antes ver o conteúdo pelo qual pagaria. — Sierra falou. — Tem certeza de que esse é o pendrive certo? Ele não foi trocado?

— Senhoras e senhores, posso afirmar, com 100% de certeza, que, infelizmente, esse é o pendrive correto. — Hannah disse. — Ele estava dentro do Meduso. E claro que ainda precisamos do depoimento do Sr. Axl Logan Dwayne para fechar o caso... Mas tenho certeza de que se Dwayne tivesse encontrado esse pendrive dentro do boneco, não entenderia a mensagem e teria se livrado disso, jogado fora, sem saber a importância deste material para nossa investigação, pois, segundo nossas pesquisas, o diarista não possui nenhum tipo de ligação com Victor Feng, então não teria porque “ajudar” o deputado fazendo um suposto vídeo comprometedor sumir.

— Então o depoimento do Sr. Dwayne ainda está em aberto... — Sierra disse.

— E vai continuar em aberto por pelo menos duas semanas, já que ele foi hospitalizado essa manhã, após ser atacado por três playboys, apenas porque está namorando a irmã de um deles... — Elenor falou.

— Escutem: eu não seria irresponsável de sugerir que o caso fosse encerrado se eu achasse que o depoimento do Sr. Dwayne pudesse mudar alguma coisa em nossa investigação. — Hannah disse.

— Então você já sabe quem matou Ning? — Amaro perguntou.

— Descobrimos que o método utilizado para assassiná-la é muito usado pela máfia com a qual ela estava envolvida. Acreditamos que eles a mataram. — Adam explicou. — No entanto, apesar dessa certeza, não há provas que indiquem quem exatamente fez o serviço.

— E os telefonemas dela para Victor Feng? — Luiz Amaro insistiu.

— Ning pedia milhões para o deputado ou ela iria contar sobre o caso deles e sobre o suposto filho deles para todos. Acabou que os exames mostraram que o feto que ela carregava não era dele; e nem as falas dele o incriminam na conversa. Muito menos no assassinato, apesar dele ser um grande suspeito. Então, por enquanto, ele está livre: parece ser apenas uma vítima da tentativa de extorsão da amante.

— E qual a sugestão então, Hannah? Fechar o caso sem saber quem a matou? Sem o depoimento do rapaz que estava com o Meduso? — Sierra perguntou, irritada.

— Tenente, segundo nossas investigações, Ning tentou extorquir Victor Feng. — Hannah explicou. — Eles costumavam sair juntos, em segredo, claro. A esposa dele nega que o marido a trai e possui álibis que demonstram que não está envolvida com essa história. E Ning não apenas tentou extorquir o ex-amante, como também Marit Refaeli. Ela queria dinheiro para se ver finalmente livre da máfia que ainda a controlava. No entanto, evidências encontradas em seu apartamento sugerem que Ning pegaria a grana e iria embora do país. Mas parece que seus “empregadores” descobriram isso e resolveram “despedi-la”. E, assim, infelizmente, ela teve seu fim. Fim de caso.

— Então, você está dizendo que não conseguiremos descobrir quem fez isso? — Sierra estava ficando realmente muito irritada.

— Infelizmente não há indícios que nos levem a um culpado. — Hannah respondeu, séria.

— Você tem um suposto culpado: uma máfia que lida com “acompanhantes”. Por que não estão investigando isso? Onde estão os membros dessa máfia, quem são eles, onde vivem, onde é a base deles? Só podemos parar quando desmantelarmos esse grupo criminoso e quando descobrirmos quem assassinou Ning! — Sierra falou, decidida.

— Mas, Tenente, quanto tempo levaríamos para fazer isso?... E a senhora sabe que meu objetivo aqui é encontrar qualquer coisa que possa colocar Victor Feng na cadeia! — Hannah reclamou.

— Quanto tempo?! O tempo que for necessário, é óbvio, Chase!... É para isso que somos pagos, esqueceu? Foi esse o juramento que fizemos! Nós somos o bastião da lei em nossa sociedade, somos os protetores dos cidadãos de bem! Por isso precisamos mantê-los seguros, apesar de que, felizmente, eles têm porte de arma e podem se defender, mas nosso trabalho não para!

— Beleza! Mas enquanto isso, Feng continua solto. Precisamos focar nele! — Hannah repetiu.

— Detetive Chase, segundo sua própria pesquisa, as evidências não levam ao deputado, mas a uma máfia. Então, me parece que sua fixação com o Sr. Feng não está lhe ajudando a ver que caminho deve seguir em seu trabalho. Desta maneira, diante do que me foi pobremente apresentado, minha decisão é de que o Caso Ning continuará aberto, mas será passado para outra equipe. Quanto a você, passará um tempo na área administrativa desta unidade. Talvez isso a ajude a pensar melhor e a focar no que é preciso. Assim, estão todos liberados desta reunião que apenas me mostrou um trabalho incompleto e pouco satisfatório. — Sierra levantou-se e retirou-se dali, pensando que se tivesse entregado aquele caso para Grace*, essa já teria resolvido tudo com sucesso.

*Nota: Grace é a protagonista da série do autor Tatsumi Tokumaro. Não deixe de ler! J

E Hannah ficou passada com o que ouviu de sua chefe.

— Ok, pessoal,... — Chase disse com alguma dificuldade, após criar o mínimo de coragem para encarar os colegas após aquelas duras palavras proferidas pela Tenente Sierra. — Reunião encerrada.

Ela então se levantou e começou a guardar tudo com a ajuda de Adam.

Elenor e Amaro se retiraram da sala; foram tomar café. Ambos sabiam que, em um momento como aquele, era melhor deixar Chase e Bates sozinhos.

Meia hora depois, Elenor decidiu ver Hannah e lhe dar uma força. Blackwood, melhor do que todos ali, sabia como era ruim ter Sierra no pé.

— Licença, Chase. Vim aqui ver se está tudo bem contigo. Se precisar conversar... — Elenor disse, sentando-se. Queria realmente ser amigável.

— Conversar o quê? O que você teria a me acrescentar? Há algo que diga que vai mudar alguma coisa? Aposto que não! Então, não temos o que conversar, Blackwood. Sendo assim, você já pode sair e levar embora daqui toda essa sua comiseração. Não preciso disso. — Hannah respondeu com antipatia.

— Escuta, garota, você deveria respeitar melhor as pessoas! Até onde sei, a novata aqui nesta unidade policial é você! Você é quem deveria tentar se dar bem com seus colegas de trabalho! — Elenor fechou a cara.

— Posso até ser a “novata” aqui, mas já tenho alguns anos na carreira. Além do mais, quem é você para achar que pode me dar alguma lição de moral, Elenor? Acha que não sei que está afastada por tempo indeterminado por comportamento violento, querida?... Pelo menos meu comportamento “antissocial”, digamos assim, não me fez ficar distante do meu trabalho. Posso estar na parte administrativa agora, mas estarei trabalhando em campo antes de você retornar, SE você retornar, e isso é fato.

— Beleza, Chase. Então pega essa tua antipatia e enfia onde achar mais apropriado, palhaça! — Elenor se levantou e saiu, porque se ficasse mais um pouquinho ali, certamente perderia a cabeça.

— O que é que você falou?!! — Hannah se indignou com as palavras de Blackwood, que nem a respondeu mais. — Grossa!

Enquanto isso, Amaro esperava sua amiga no corredor.

— É, Luizinho. Você estava certo. Perdi meu tempo me preocupando com a víbora que está naquela sala. Que mulherzinha mal amada, hein! — Elenor riu.

— Por isso ninguém conversa muito com ela. Assuntos de trabalho e só.

— Agora eu entendi o porquê!

— Entendeu, né? Ótimo! Mas agora esquece a Chase! Pensou no meu convite?

— Pensei sim e acho que não seria uma má ideia. No entanto, Leena deu uma pioradinha e vai ficar essa semana toda no hospital. Daí, na próxima semana, quero que ela fique comigo em casa, descansando. Então, acho que só daqui a duas semanas... E SE ela estiver melhor. Tudo bem?

— Tudo ótimo. E vou passar no hospital contigo para vê-la, ok?

— Ok, Lu. Mas agora preciso ir. Estou caindo de sono. Trabalhei a madrugada toda. A gente se fala por cel, tá?

— Beleza, Moranguinho. Te cuida, tá?

— Podexá! — Ela piscou o olho e então saiu. Precisava dormir um pouco, então iria primeiro para casa; e depois, algo lhe dizia que devia fazer uma visita ao namorado de Isabella Refaeli, que agora estava completamente medicado após a surra que tomou do grupo de playboys.

Mais tarde, naquele mesmo dia.

Na Clínica Baroni.

Aquele lugar era extremamente famoso naquela nação, mas não apenas pela competência e pelos diversos serviços especializados que oferecia em vários campos da Medicina (além de possuir um quadro de médicos excelentes), mas porque o dono daquela clínica, particular e caríssima, era o Dr. Jordan Baroni, que ficou internacionalmente conhecido ao se casar com a filha do Imperador do Quarto Império, a princesa Haesel Windsor, oito anos atrás.

E isso não o manteve longe de seu trabalho: ele continuava bastante ativo em seu consultório e fazendo suas cirurgias; ocasionalmente, viajava com a esposa para eventos onde a Realeza precisava estar presente imprescindivelmente. E, para não perder tempo, ele (mais sua mulher e filho) optaram por não morar no palácio, mas em uma incrível mansão logo ao lado da clínica, naquela que era a vizinhança mais cara de toda Willow Creek; e a mais segura também, já que os seguranças da Família Real também cuidavam da proteção de toda aquela área.*

* Nota: conheça a saga de Jordan e Haesel em “O Médico e a Princesa”, história de minha autoria e que se encontra neste blog. J

E foi para lá que os quatro rapazes (Axl, Nick, Filipe e Trevon) foram enviados, naquela manhã, após a briga ter sido contida por dois misteriosos mascarados que sumiram assim que a confusão acabou.

Marit passou parte do dia em casa, cuidando da filha (que precisou de remédios para se acalmar e só então adormeceu) e, depois, somente perto do anoitecer, pôde ir até o local com o intuito de conversar com o médico e de, claro, ver seu filho e saber sobre os outros. Quem a representou o dia todo ali foi sua advogada, Diana Ballmer.

— Aquela não é a mãe da Isabella chegando? — Dave foi o primeiro a vê-la se dirigindo até a recepção. Ele, Gizella, Batera, Joe e Makena estavam na área de espera. Todos queriam falar com Axl assim que ele acordasse.

— É sim. Mas, olha, não vou nem lá senão ela vai ouvir um monte de mim! — Gi disse. Não queria causar uma situação no local.

— Eu vou lá falar com ela. — O baixista disse, decidido. — Não é porque a advogada dela conversou conosco que ela não vai ouvir algumas coisas de mim.

— Velho, só não perca a razão. — Batera falou, preocupado.

— Acho que você nem deveria conversar com essa mulher! — Gi disse. — Não vale a pena.

— Eu posso resolver isso. — Makena disse, com a cara fechada.

Joe estava tão irritado com o que tinha acontecido que estava quieto.

Enquanto isso, na recepção:

— E a família do rapaz, do Axl, está aqui...? — Marit perguntou. Ela queria falar com eles: desculpar-se pelo comportamento injustificável do filho e reafirmar pessoalmente o que sua advogada já tinha dito para eles: que ela pagaria por todo cuidado médico, remédios e tratamentos posteriores que o vocalista precisasse.

— Eles estão ali na área de espera. — A recepcionista, a Srt.ª Summer Redman, respondeu. — O Sr. Dwayne ainda não acordou. Eles estão esperando para falar com ele...

— Obrigado, Makena. Mas ninguém vai lá. Como primo do Axl, eu vou conversar com ela. Não vocês. Fiquem aqui, ok? — Dave disse de um jeito que fez todos ali perceberem que era melhor mesmo que ele fosse sozinho. Ele precisava fazer isso.

— E meu filho acordou, Srt.ª Redman? — Marit perguntou à moça.

— Ainda não, Sr.ª Refaeli... Mas o Dr. Baroni já está esperando pela senhora no consultório dele.

— Obrigada. — Marit disse, sem perceber Dave se aproximando.

— Não ia falar pessoalmente conosco, Sr.ª Refaeli? — O baixista já chegou perguntando.

— Como? — Pêga de surpresa, Marit ficou alguns segundos sem reação. Então se recompôs e perguntou: — O senhor é parente do rapaz, do namorado de minha filha?...

“Eitaaaaa! Espero que não role barraco aqui na recepção!”, Summer pensou, fingindo voltar sua atenção ao trabalho.

— “Namorado de sua filha”? Agora aceitou o que ele é dela? Não adianta agir como se sempre tivesse concordado com o relacionamento dos dois.

— Será que podemos conversar em particular? — Marit não queria que uma discussão se iniciasse ali.

— Não, não podemos. Eu sou o primo do rapaz que foi espancado pelo vagabundo do seu filho! E se você acha que pagar esta clínica cara e todos os remédios que ele vai precisar é um grande favor, fique sabendo que não, que não é! Não está fazendo mais do que sua obrigação! Mas o que eu quero é ver o babaca, que você criou, atrás das grades por isso!

— Ok... — Ela respirou fundo. Compreendia a raiva dele. Então o olhou e perguntou: — Qual o seu nome?

— Dave Dale. — Ele respondeu, secamente.

— Bem, Sr. Dale, eu realmente sinto muito pelo que aconteceu. E eu sabia que minha filha tinha um namoradinho, mas não achei que fosse algo sério.

— Olha aqui! Pouco me importa se você sabia ou não! Isso não muda o fato de que o delinquente do seu filho, junto com mais dois amiguinhos dele, deu uma surra no meu primo! — O baixista colocou as mãos na cabeça, tentando não explodir. — E eu só fui avisado de que ele estava nesta clínica no final desta tarde, sendo que ele chegou aqui pela manhã! Isso é um absurdo!!!

— Ele chegou aqui sem celular. E o de minha filha também foi inutilizado... Ela não se lembrava de nenhum número de cabeça e não tinha condições emocionais para dirigir até onde vocês moram e avisá-los. Apenas no final da tarde minha advogada pôde ir até seu endereço. Vocês não estavam lá, mas alguém, no bar vizinho a sua residência, passou seu contato para ela. — Marit explicou. — Eu realmente sinto muito por tudo isso, Sr. Dale. E compreendo sua indignação. Também sei que ainda não falou com o Dr. Baroni...

— É. Parece que ele passou boa parte desta tarde operando pacientes.

— Mas ele já vai nos atender. Pode vir comigo, Sr. Dale? — Marit perguntou.

— Vocês dois já podem entrar. O Dr. Baroni faz questão de que entrem juntos. — Summer disse.

— É. Parece que não tenho escolha. Teremos mesmo que entrar juntos. — Dave disse, tentando se acalmar.

Então os dois se dirigiram à sala do médico.

— Boa noite, Sr.ª Refaeli e Sr. Dale. — Jordan disse. E ele não era muito conhecido pela simpatia, mas era muito educado.

— Boa noite, Dr. Baroni. — Ambos responderam.

E Dave ficou impressionado ao ver um belíssimo quadro oficial daquele núcleo da Família Real: Jordan, a princesa Haesel e o filho deles; os três dentro do Palácio de Windenburg.

— Por favor, sentem-se. — O médico pediu.

E assim que os dois se sentaram, Jordan falou:

— É um prazer revê-la, Sr.ª Refaeli, e é um prazer conhecê-lo, Sr. Dale, apesar das circunstâncias, claro.

— Como eles estão, Dr. Baroni? — Marit perguntou.

— Todos os rapazes estão bem machucados, mas nada de muito grave. — Então ele explicou o quadro médico de cada um de forma breve e fácil de entender. Depois disse: — Em duas semanas eles terão alta.

— Então, estão todos bem, não tiveram nenhum tipo de sequela, não é? — Ela ainda estava muito preocupada.

— Por muito pouco, não tiveram. — O médico disse. — Golpes na cabeça são perigosos. Então, eu diria que tiveram muita sorte.

— E já posso ver meu primo? Fui avisado de que uma pessoa pode fazer companhia ao internado, no quarto, durante todo o período em que ele estiver aqui.

— Sim. É um serviço extra que oferecemos. Geralmente a companhia de um familiar acelera o processo de cura do paciente. Então colocamos uma cama a mais no quarto e o acompanhante tem direito a três refeições, todos os dias, no restaurante da clínica.

Dave então apenas olhou sério para Marit, que então disse:

— Tudo que for necessário para que fiquem mais à vontade e melhorem logo. — Ela respondeu, como quem dizia que certamente se responsabilizaria por aquele gasto adicional. Ela própria queria ficar um tempo com seu filho também.

— Então já posso ver meu primo? — Dave repetiu sua pergunta.

— Sr. Dale e Sr.ª Refaeli, serão os primeiros a ver seus familiares assim que eles acordarem. E não se preocupem, porque isso logo acontecerá. — O Dr. Baroni lhes disse, confiante.

E enquanto Marit e Dave conversavam com o médico,...

Elenor, disfarçada, se olhava no espelho do banheiro da suíte onde Axl estava.

“Mas, gente, o que uma peruca, óculos e maquiagem simulando marcas faciais não fazem, hein!”, ela pensou, mais uma vez, diante de sua “nova aparência”. Tinha ficado impressionada com o resultado de seu trabalho de disfarce.

Tinha entrado na clínica de maneira incógnita, vestida como alguém do staff.

Estava apenas esperando que Axl acordasse. Sua intuição lhe dizia que precisava lhe perguntar algo.

Foi quando o ouviu resmungando enquanto dormia. Logo ele acordaria.

E ela sabia que o momento mais apropriado para o que teria que fazer era aquele. Meio dopado, ele não se lembraria bem de suas perguntas e estaria mais receptivo a acreditar no que ela lhe dissesse para, depois, consciente, ele repetir como verdade.

Puxou então um banquinho que estava próximo e o chamou baixinho:

— Axl!... Axl!... Hey, Axl!... Pode me ouvir...?

Depois de algum tempo e mais resmungos incompreensíveis, ele falou, ainda meio adormecido:

— Oi!...

“Espero que minha teoria esteja correta.”, ela pensou, olhando o rosto bem machucado e inchado do rapaz e até sentindo um pouco de pena dele.

— Axl, quem te deu o Meduso do Amor? — Ela perguntou.

— Que Meduso?... — Ele nem se lembrava mais disso. E falava bem sonolento, devagar.

— Um boneco rosa que foi encontrado dentro de um ar-condicionado.

— Aaaah!... Foi... A moça... Do outdoor... — Ele dizia muito lentamente, sob o efeito dos fortes remédios.

“Penélope Vibrante.”, ela pensou.

— Ok, Axl. Agora me diga: você encontrou algo dentro do boneco?

— Hum, huuuum... — Ele confirmou.

— O quê?...

— Um... Pendrive... Vermelho,... Feio... E velho...

Elenor se lembrou de que o pendrive encontrado por Hannah era preto. Ela mesma o viu na reunião naquela manhã.

— E o que você fez com esse pendrive, Axl?...

— Eu... Joguei... Nas minhas coisas... Na caixa... Na caixa cheia de tranqueiras... No meu quarto...

— Você viu o conteúdo dele?

— Não. Pra quê?... Cadê a Bella?... Cadê minha deusinha?... ♫ Ooooooonde andará você?... Como eu gostaria, meu benzinho, de te ver!... Oooonde andará você?...Venha logo, senão de saudade eu vou morrer! ♫ — Ele começou a cantarolar baixinho, para surpresa de Elenor, a música “Onde Andará Você”, de Alípio Martins.

— Axl!... Axl, foca!... E o pendrive preto? — Ela insistiu.

— Não vi nenhum pendrive preto... Bella?... Bella mia, cadê você?... — Então ele voltou a soltar a voz, para a impaciência de Elenor. — ♫ Será que você não tem dó de mim?... Estou sofrendo taaaaaanto por você!... A minha vida é só pensar em ti!... Venha logo, senão de saudade eu vou morrer!... Oooonde andará você?... ♫

— Axl! Escuta, Axl!!! — Ela bem que queria dar umas sacudidas e gritos nele, mas não podia; e, para que seu plano desse certo, ele não poderia acordar completamente. Então ela falou, quando conseguiu finalmente fazê-lo parar com a cantoria: — Dentro do Meduso, Axl. Você colocou um pendrive preto dentro do Meduso?

— Não!... Eu coloquei um branco,... Novo,... Para dar para minha musa... Não achei um rosa pra ela... Já que... O Meduso... É um... Porta-pendrive... Maneiro... ‘Tendeu?...

“O pendrive original era vermelho. Axl trocou por um branco... E Hannah e Adam nos apresentaram um de cor preta... Interessante...”, ela pensou, animada pela descoberta.

— Alguém pegou no Meduso além de você, Axl?

— Naaaah!... Ninguém... Ninguém mexe... Nas minhas... Bagunças...

“Então Hannah e Adam teriam trocado o pendrive para preservar Victor Feng? Ou essa troca foi feita por outra pessoa de dentro da unidade policial?...”, ela se perguntava.

Mas logo voltou sua atenção ao vocalista:

— Axl, ainda está me ouvindo?

Ele demorou a responder:

— Siiiiim...

— Presta bem atenção: a polícia vai te perguntar se você encontrou um pendrive dentro do Meduso. Você vai dizer que não encontrou, que nunca trocou o pendrive vermelho por um branco, entendeu?... Há gente má infiltrada na polícia. Se eles souberem que você fez essa troca, podem machucar Isabella e outras pessoas próximas a você, entendeu? Agora me responde: você encontrou um pendrive dentro do Meduso?...

— Ahn?... Siiiiim...

— Aff!!! Não, Axl, não! Você precisa dizer que não, que você nem sabia que havia um pendrive dentro do boneco!

Então Elenor ficou um longo tempo repetindo a mesma informação para ele, incutindo em sua mente que seria MUITO perigoso se ele dissesse que viu o pendrive, principalmente para as pessoas que ele amava; ela reforçou essa ideia até que a resposta de Axl fosse a de que não sabia que havia um pendrive dentro do boneco. Somente depois disso ela levantou-se, satisfeita com o resultado daquela sua “visita”.

— Bem, é isso. Espero que se recupere logo, Axl. — Ela disse e, em seguida, saiu do quarto. Sua próxima parada seria a residência do vocalista.

Obrigada, amigo Simmer, por acompanhar minha história!

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Tenha uma ótima semana! :)

CRÉDITOS:

SIMS:

Baixados da Galeria e, alguns, modificados.

LOCAIS:

Apartamento dos Refaeli: by isarpgista.

Cômodo 1;

Cômodo 2;

Cômodo 3.

Residência “O Depósito”: Grungy Warehouse, by MaxisCreator_01; a versão atual desta história está AQUI;

Bar Los Pardais: by isarpgista;

Magnolia Promenade:

1 – Unidade Policial: White Chapel Police, by jadeiam (lote genérico); a versão residencial (usada em minha história), encontra-se em isarpgista, como Magnolia Police;

2 – Shopping center IguateSim: Рейд Shopping, by viola1968;

3 – Dogão: Hot Dog, by penappleYT; a versão usada em minha história encontra-se em isarpgista, como Dogão Stand;

4 – Loja de Roupas de Marca: Fancy Fabrics, by scrapbooksims;

Casa de Jordan: Villa la Winter, by hcadebruyin, original de Izusia124 (a versão de minha história, modificada por mim, pode ser encontrada em minha conta isarpgista com o nome “Jordan’s House”);

Clínica Baroni: Hospital from the Trailer, by WeslleyLuzzi (o original; o modificado por mim – utilizado nessa história e como lote residencial - pode ser baixado na minha conta de usuária no jogo: isarpgista).

OUTROS:

Lágrimas 1, 2 e 3;

Ar-Condicionado;

Quadro de Jordan, Haesel e o Filho: por mim (isarpgista). Baixe AQUI (precisa ter a expansão “Ao Trabalho” para ele aparecer);

Placa “Clínica Baroni”: por mim (isarpgista). Baixe AQUI (precisa ter a expansão “Ao Trabalho” para ele aparecer).

Obrigada a todos criadores!

Thank you to all creators!