Imperium - 23 - Ossilda

 

IMPERium 

Capítulo 23 – Ossilda

 

Resumo do Capítulo Passado:

Vince Donadio combina com Zina de irem atrás de Minerva; a pequena Christie Sigworth faz com que Kess pense em um local onde Ossilda pode estar; Kess e Don vão atrás da Rainha dos Esqueletos em Oasis Springs e entram na Gruta Esquecida.

  

Oasis Springs.

Na vizinhança de Acquisition Butte.

Na Gruta Esquecida.

 

 

— Finalmente chegamos. — A Vanderburg disse. — Agora vamos ver se Bonehilda...

Mas ela nem precisou completar a frase, pois logo os dois puderam ver, mais à frente, Ossilda. E ela estava acompanhada.

 

— Vocês não têm mais o que fazer, não? — Ossilda reclamava com seus dois visitantes indesejados.

— Já disse que ficaremos aqui até que mude de ideia. — Straud falou. Ele sabia que não adiantaria tirar a Rainha dos Esqueletos dali à força.

— Já faz dias que vocês dois estão vindo aqui atrapalhar meu trabalho. — Bonehilda continuava se queixando.

— Você é a única que pode parar seu próprio exército. — Viv dizia.

 

 

— Já expliquei mil vezes que depois de eu tirar todo o pó desse local, eu vou. — Ossilda falou, decidida.

E enquanto Bonehilda reclamava, Kess e Don se aproximavam de Straud e de Viv.

 

— Straud, me diga que você não sabia que Bonehilda estava aqui esse tempo todo! — Kess se aproximou, irritada.

— Quem é você? — O vampiro perguntou, calmo, sem reconhecê-la por conta do Colar do Disfarce.

— Sou eu: Kess. — Ela tirou rapidamente o colar para provar o que dizia e depois o colocou de volta.

E Straud suspirou, como que cansado:

— Oh, mas é claro.  Achei que tinha retornado à Hiddden Springs. Eu poderia saber o que está fazendo aqui? — Ele perguntou, impaciente.

— Você ainda não respondeu a minha pergunta! Desde quando você sabia que Bonehilda estava aqui? E quem o acompanha? — A Vanderburg insistiu.

 

— Vossa Majestade Kess Vanderburg, é uma honra conhecê-la pessoalmente. Permita que eu me apresente: sou Viv Miller, filha de Eva Miller. Cheguei nesta nação para impedir minha mãe de continuar com essa loucura toda que ela está fazendo aqui ao lado do meu padrasto.

— Viv me deu a localização de Bonehilda. — Straud falou. — Agora você sabe o porquê de eu estar aqui, Kess. Tem duas semanas que estamos tentando fazê-la entender que precisamos dela para tirar o exército de esqueletos de Alex Vill, mas ela não escuta.

 

 

Ossilda se mantinha tirando “a poeira” do chão.

 

 

— Oferecemos poder, Simoleons, equipamentos novos de limpeza, tudo que pode imaginar. — Viv disse. — Mas ela se recusa a vir conosco e ajudar. Minha mãe pagou adiantado para que Ossilda “tirasse a poeira daqui”.

— E ela está aqui há pelo menos cinco anos. — Straud acrescentou.

 

— Você é uma maga como a sua mãe? — Don perguntou para Viv.

— Sim, eu sou. — A jovem Miller respondeu. — Mas antes que pergunte, nossas magias não funcionam com Ossilda. E tirá-la daqui à força não fará com que ela fique do nosso lado, pelo contrário.

— Então façamos o seguinte: deixem que eu fale com Bonehilda. — Kess pediu. — Deixem que eu converse com ela a sós.

— Kess, talvez não seja uma boa ideia ficar aqui sozinha e... — Don começou a falar, mas foi interrompido por Straud:

— E você é?

Então Lassen foi até ele e se apresentou:

 

— Tenente-Coronel* Don Lassen, Majestade.

— Alguém ainda me trata como um Regente apesar de Vill ter retirado meu título. Bom saber. — Straud sorriu.

— Eu não reconheço a autoridade de Vill como Imperador, portanto, para mim, Vossa Majestade ainda é um dos Regentes. — Don respondeu.

* Nota: Don é um Oficial nível 8 no The Sims 4.

 

 

— Pois bem, Tenente-Coronel Lassen, o Senhor pode então nos acompanhar para fora daqui? — Straud perguntou. — Esperaremos por Sua Majestade Vanderburg na entrada da caverna. Vamos ver o que ela tem a oferecer à Ossilda que nós ainda não tentamos.

— Por favor, Don, peço que siga com os dois e que me espere lá fora. — Kess disse.

O militar a olhou, meio hesitante, mas acabou saindo dali com Straud e Viv.

 

E só depois que os três saíram, Kess se aproximou de Ossilda, cumprimentando-a:

 

— Tudo bem, Sra. Bonehilda? Como vai?

— Tudo bem, querida. Pode me chamar de Ossilda. Qual o seu nome? O que deseja?

— Meu nome é Kess Vanderburg. Sou a Rainha dos Sims Civis do Quarto império e Princesa de Hidden Springs, no Terceiro Império. A senhora foi contratada por Eva Miller para trabalhar aqui, correto?

 

— Oh, sim, querida! Faz cinco anos que estou aqui tirando poeira, mas uma hora eu termino de arrumar tudo.

— Sei... E se algum Sim precisasse de seus serviços? A senhora costumava ser invocada pelos Sims desta nação. Me disseram que a senhora os ajudava bastante com os trabalhos domésticos.

— É. Isso foi antes de eu pegar esse serviço. E espero que não tenha vindo aqui me oferecer um monte de coisas. Não vou aceitar. Já fui paga e pretendo finalizar meu trabalho.

 

Kess ficou pensativa ao ouvir aquilo. Então, após alguns segundos, respondeu:

— Oh, não, não. Eu não tenho tanto tempo como Straud e Viv para ficar tentando demovê-la de terminar seu trabalho tão importante, então, tentarei ser breve.

— Ah, eu bom. Pode falar então.

— Pois bem. A verdade, Sra. Bonehilda, é que estou bem decepcionada que o Quarto Império não pode mais contar com seus serviços, principalmente quando a senhora já foi avisada, pelo vampiro e pela maga que estavam aqui minutos atrás, que a criatura chamada Alex Vill está usando o SEU exército de esqueletos para perseguir os opositores e para se manter no poder após o golpe que ele deu. E a senhora também já foi avisada que sua empregadora, Eva Miller, está junto com ele nessa história. Mas parece que a Rainha dos Esqueletos, aquela com a qual as pessoas contavam no passado, está ocupada demais para dar um basta nas maldades de Vill e de Miller; e ficará muito mais anos aqui tirando a terra interminável desse lugar. Então é isso. Farei com que todos saibam que não podem mais contar com a legendária Ossilda Bonehilda. Breve a senhora será lembrada apenas como aquela que não ajudou quando todos mais precisaram. — A voz de Kess era educada e agradável; não levantou o tom uma vez sequer.

Ossilda ficou em silêncio após ouvir a Vanderburg. Ela esperava que a jovem lhe oferecesse algo; jamais que ela dissesse tudo aquilo.

E Kess continuou:

 

— E quanto aos seus esqueletos, com certeza eles já estão fazendo a pior propaganda possível da senhora; e também farão com que ninguém mais queira ser enterrado, para que não se torne parte de um exército maligno após a morte. Todos quererão ser cremados, com certeza. Mas é isso. Adeus, Sra. Bonehilda. E não se preocupe: ninguém mais virá perturbá-la.

E Kess deu as costas, indo embora dali.

 

— Espere! — Ossilda disse. Então ela foi até Kess.

 

— As pessoas vão me esquecer? — Ossilda perguntou.

— Após a chamarem de traidora da pátria, sim. Além disso, alguns Sims a invocam na mesa de sessão e a senhora não aparece mais para ajudar.

— Mas eu nunca usei meus esqueletos para formar exército nenhum!

— Bem, Alex Vill conseguiu fazer isso. E, Ossilda, existem dois caminhos aqui agora: ou você larga esse serviço que é uma armadilha para mantê-la aqui e desfaz o exército de esqueletos de Vill... Ou você será vista como uma das maiores responsáveis por toda essa bagunça. E então? O que vai ser?

 

— Meu bem, meu nome é Ossilda Bonehilda e ninguém vai me esquecer, não, tá beleza? Eu desmancho esse exército agora, com um estalar de dedos. Posso?

 

— Muito bom saber que está conosco, Ossilda. Mas não. Se você desmanchar o exército agora, Vill saberá que estamos com você. Vamos nos reunir com os outros e decidir como e quando resolveremos isso tudo.

 

 

Poucas horas depois.

Ainda em Oasis Springs.

Em uma casa alugada dias antes por Viv (com uma identidade falsa).

 

 

Enquanto Kess, Straud, Don e Viv conversavam, tentando chegar a um consenso sobre como e quando agir, Ossilda curtia a cadeira de balanço, se lembrando de como a vida fora da gruta era muito melhor.

 

Enquanto isso, Kess dizia:

— Ossilda usará seus esqueletos para ajudar os militares a combater os magos malignos e os bandidos que estão ajudando Vill. Só depois de tudo controlado, ela acabará com os esqueletos.

— Acabarei “vírgula”. — Bonehilda falou. — Lembrem que meus esqueletos gente boa de Selvadorada permanecerão ativos.

— Todos concordamos com isso. — Straud sorriu.

— E enquanto os esqueletos ficam ao nosso lado nas batalhas, entramos no Palácio Von Haunt e detemos Vill. — Don disse.

— E, Viv, já que não encontramos Minerva Encantus, você precisará ser a maga que enfrentará sua mãe conjuradora. — Kess a olhou, séria.

 

— Sinto muito. — Viv falou, sisuda. — Eu não lutarei contra minha mãe e nem mesmo contra meu padrasto. O máximo que posso fazer agora é não atrapalhar, não me meter e não interferir no que vocês decidirem que deva ser o destino deles. O meu limite é este e espero que compreendam.

— Ok. — Straud não pretendia fazê-la mudar de ideia. — Mas conhece algum outro conjurador daqui que seja confiável e que possa ajudar?

— Infelizmente eu não conheço. — Viv respondeu.

 

— Kess, você tinha uma segurança pessoal que era uma maga, não? — Don perguntou.

— Akemi Tamura. — A Vanderburg disse. — Mas há um bom tempo ela solicitou afastamento não remunerado do cargo de Segurança Pessoal. Foi ajudar a mãe, em Komorebi, e passar um tempo com o namorado, que também é de lá. A última notícia que tive dela foi a Sonja Nielsen, Assessora Real da Casa Vanderburg, que me deu: Akemi pediu exoneração e, depois que Vill deu o golpe aqui, ela voltou para o Terceiro Império com a mãe e o amado dela. Pelo menos estão seguros lá.

 

— Então somos apenas nós. — Vlad disse. — Eu entro na frente. Eu farei de tudo para deixar Alex Vill mais fraco. Depois Don e Kess entram de surpresa e usam armas de congelamento nele.

— Caso não funcionem, usarei uma espada contra Vill. Ou um arco, não sei. Sei onde há armas escondidas no Palácio. — Kess acrescentou.

— Depois conversaremos sobre Eva. Não quero fazer isso na sua frente, Viv, porque apensar de tudo, ela é sua mãe. — O vampiro falou.

— Agradeço por sua consideração, Straud. — Viv respondeu.

 

E então um áudio inesperado chegou para Kess. Era de Vince.

O coração dela disparou na mesma hora, afinal, até onde ela sabia, ele estava morto. No entanto, antes, ela mesma já tinha pensado em tentar trazê-lo de volta com magia, assim que toda a confusão com Alex fosse resolvida, não importava quando. “Será que Lunvik conseguiu fazer o Vin voltar à vida?”, ela se perguntou, nervosa, mas contida.

 

— Pessoal, licença. Já retorno. — Ela disse, saindo para poder escutar o áudio com atenção.

 

Minutos atrás, em uma casa de férias em Selvadorada.

 

— Hey, Kess... Oi, sumida. — Ele sorriu, brincando, enquanto gravava o áudio. — Estou de volta, meu amor. E quero te dizer que, assim que as coisas ficarem bem por aqui, e eu prometo que elas vão ficar, eu vou te buscar. E daí a gente finalmente vai poder ficar junto. — Mas apesar daquelas palavras, no fundo Donadio estava desassossegado, inquieto.

Então ele respirou fundo.

 

Vince já tinha decido que não contaria à Kess que estava com Zina Sandu e com Minerva Encantus; ele temia que pudesse haver alguma interceptação da conversa.

 

O que aconteceu foi que Minerva tinha precisado fugir de esqueletos que estavam atrás dela, o que a fez sair da casa onde Zina a tinha deixado, ali em Selvadorada; no entanto, a idosa não teve como avisar sobre a “mudança de endereço”. Assim, acabou que a Encantus se escondeu naquela outra casa, no meio da mata; e até que Donadio e a vidente a encontrassem, o que tinha acontecido havia poucas horas, foram dias de investigação, enquanto despistavam os esqueletos a serviço de Vill.

E agora ele e as duas mulheres começariam a viagem que os levaria à Windenburg; eles tinham decidido que, mesmo sem ter como lidar com os exércitos de Vill, especialmente o de esqueletos, eles tentariam parar aquela criatura maligna que se dizia Imperador daquela nação e que estava escravizando o povo.

— Escuta, Kess: não precisa me mandar áudio. Não me diz onde você está. Sei que teu celular é protegido, mas o meu nem tanto. — Ele suspirou. — Mas se tudo acontecer de forma contrária ao que a gente deseja, quero que saiba que ficarei bem ao lado dos meus pais; e que você estará sempre comigo, mesmo que sigamos caminhos divergentes. Eu te amo. Te cuida.

E Vince enviou o áudio.

E assim que ela terminou de ouvir, seu coração se encheu de aflição. Pelo tom de voz dele, pelas palavras ditas, ela sabia:

 

“O Vin está indo atrás do Vill.”.

Mas dessa vez ela não esperaria para confirmar suas suspeitas.

Kess guardou o celular e retornou para dentro da casa.

 

— Pessoal, Vince está vivo e certamente vai tentar acabar com o Vill; ou agora ou muito em breve. — Kess já chegou dizendo. — Então quero dizer que partirei imediatamente para Windenburg e colocarei nossos planos em prática. Com ou sem vocês.

 

— Ora, ora... Finalmente teremos ação. — Straud sorriu.

— Estou pronto. — Don disse.

— Que o Grande Prisma proteja a todos vocês. — Viv falou.

— Será fácil? Não. Valerá a pena? Vai saber! Mas vamos nessa mesmo assim e vamos torcer pra gente não se lascar. — Ossilda riu, animada, ainda se balançando, com mais força.

 

E Kess afirmou:

— O reino de terror do Sr. Vill terminará em breve.

 

Continua...

 

CRÉDITOS:

 

SIMS:

- Baixados da Galeria e, alguns, modificados.

 

LOTES:

- Disponíveis na Galeria, sob a ID SallyWinter.

 

OUTROS:

- Melhor gráfico para o jogo: by Simp4Sims;

- Mod para Melhorar a Jogabilidade com Lobisims: Carl's Better Werewolf Cheats Mod.

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