segunda-feira, 26 de setembro de 2016

O Médico e a Princesa - 19 - Cavalheiros e Cavaleiros

Um cavaleiro e uma princesa, que se amam, são separados por uma poderosa magia.
Séculos depois, serão eles, em suas novas vidas, capazes de quebrar o feitiço e assim se reencontrar mesmo que isso represente o retorno de antigos inimigos?
Acompanhe e descubra o que acontece nessa história feita no “The Sims 4”.

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O Médico e a Princesa
Parte 19 – Cavalheiros e Cavaleiros.



Resumo do capítulo passado: Jordan e Haesel finalmente ficam juntos; na casa de repouso para idosos, Babs descobre que sua mãe está doente e que o tratamento que ela precisa apenas é ofertado na clínica do Dr. Baroni; a atriz então aceita as duas condições impostas por seu ex para que sua mãe possa ser curada (sem saber que ele a ajudaria mesmo que ela as negasse): 1) levar sua genitora para morar com ela e; 2) emprestar um anel antigo, que pertence a sua família, para o Baroni; finalmente com a joia em mãos, os Caçadores estão prontos para colocar em prática sua estratégia final e salvar Kaya das mãos de Jacques Villareal.


Restaurante Giordano Fresco.
Newcrest. Quase meio-dia.



Música de Cena

A reunião fora marcada na noite anterior. Uma ligação rápida do próprio príncipe Nooa para Jacques: almoçariam juntos para discutir assuntos relativos à como a família Villareal havia conseguido sua famosa propriedade e título de nobreza. E já esperando que essa conversa aconteceria cedo ou tarde, Jacques não ficou abalado, nem preocupado com o teor do que seria discutido; ele tinha sua maior carta ainda: Kaya. Então nada poderia derrubá-lo. No entanto, sempre prevenido, levou seu advogado, Hans Cristoff; além de estar, claro, pronto para gravar todo diálogo ali. Assim, uma vez que todos se encontraram no local, sentaram-se à mesa, após apresentações e cumprimentos rápidos e frios, e fizeram seus pedidos, que não tardaram a chegar.


- Creio que agora podemos conversar sobre o motivo de estarmos aqui. – Jacques disse, com sua voz meio esganiçada, mas de tom aristocrático. – O que Vossa Alteza Imperial deseja informar-me sobre as terras de minha família? – Ele perguntou ignorando Jordan na mesa.


- Vossa Graça, fiquei feliz que já se adiantou e trouxe seu advogado para representá-lo no acordo que será aqui feito. – Nooa disse, aristocrático. – Você devolverá as terras dos Baroni e admitirá publicamente que seu antepassado foi o causador da morte de Hannah, não o General Luca; e ao tomar essas “atitudes louváveis” para consertar os erros cometidos por Jack, permitirei que obtenha o título de Barão.


- Barão?!! – Ele riu com escárnio. – Mas eu sou um Conde! Um Barão está muito abaixo de minha posição atual! – Ele se indignou. – Vossa Alteza Imperial possui um lado zombeteiro que não me era conhecido!


- Permita-me a intromissão, Vossa Graça. – Hans disse dirigindo-se a Jacques; então olhou para Nooa e falou: - Um título não pode ser tomado desta maneira, ao bel-prazer de Vossa Alteza Imperial, principalmente sem uma justificativa contundente baseada em algum fator de natureza delituosa, o que certamente não se aplica nesta situação e muito menos envolve um Villareal; além disso, diante de vossa notória posição de prestígio nobiliárquico, devo adverti-lo, muito polidamente, que a atual interlocução toma todas as formas de uma indesejável coação, levando meu cliente a sentir-se constrangido e ameaçado por alguém cujas forças políticas são deveras desproporcionais às dele.


- Ok. Vamos acabar com o joguinho de palavras educadas e vamos direto aos fatos propriamente ditos! – Jordan disse, já cheio daquela conversa cheia de dedos. – Jacques, nós já sabemos de tudo! Tudo mesmo! O envolvimento de Jack com Corann, do Terceiro Império! Nós sabemos que Jack levou Maddox a comprar a “bebida” que afetaria Luca, que o fez ficar fora de si e fazer o que fez, o que permitiu que seu antepassado sacana ficasse com os títulos e terras da minha família!!! Nós sabemos de tudo! E também sabemos de Kaya e que o primogênito, no caso você, é sempre o responsável pelos cuidados com ela!


Jacques apenas riu, cínico: - Por que não me surpreendo com um Baroni fazendo falsas acusações sobre minha família, hein? Vocês não sabem mesmo perder! Após tantos séculos e nós ainda somos alvo do ódio de vocês!
- Hmmm... É impressão minha ou um Baroni deseja que Vossa Graça Jacques pague pelos supostos crimes que um antepassado Villareal cometeu séculos atrás? – Hans olhou para cima como quem dizia “nem acredito que ouvi isso!”. – Felizmente isso não existe.


Então o celular de Jacques vibrou discretamente; obviamente ninguém ali (além dele) percebeu isso, mas Nooa, avisado por Dana através de um discreto ponto eletrônico que usava, disse: - Vossa Graça Jacques receberá em poucos minutos, se já não recebeu, um vídeo que pode fazê-lo repensar sua posição diante de minha generosa oferta. Sugiro que o assista imediatamente.


Jacques olhou desconfiado para os dois homens a sua frente; pegou então o celular e começou a assistir o vídeo que tinha acabado de receber (com o volume do som bem baixo para que não corresse o risco de alguém ouvir o conteúdo).





Horas antes, em Oasis Springs.
Mansão Tesla One.



- Oh, my! Eu estou adorando isso! Nunca estive tão empolgada! Tô parecendo uma super agente secreta!!! – Haesel disse, animada.


- Estou percebendo! – J. riu; mas logo em seguida seu semblante ficou mais pesado. – Mas, Hae, sério, isso não é brincadeira. Isso pode ser perigoso.
- Vai dar tudo certo, ok? Além do mais, o Malcolm é um Caçador. Melhor do que ir sozinha, já que o Don e o Bruce foram ajudar o Nervoso em outra missão.
- Continuo não gostando nada disso... – Ele repetiu pela “nhentésima” vez.
- Dan,... – Ela foi até ele e o beijou. – Precisamos ajudar os dois, ok? E fica tranquilo que eu sei me cuidar.
- É que eu queria ir com você... – Ele disse, meio desolado.


- Mas você não pode. E só iria atrapalhar. Você sabe disso. Malcolm não seria quem ele é com você por perto. E isso é sobre ele e Kaya, não sobre nós dois.


- Ok, Hae... Eu sei, eu sei. Só me promete que, qualquer coisa, você vai me ligar.
- Eu prometo, Dan. E você também, ok? Dirija com cuidado até Newcrest, encontre meu irmão e aguarde as boas notícias, porque nós vamos conseguir libertá-la.
- Tô com medo de machucarem você...
- Você acha que alguém vai querer me machucar se eu fizer essa carinha? – Ela brincou.


- Espero que não, senão eu vou quebrar quem encostar em um fio do seu cabelo.
- Bobo! – Ela sorriu. – Agora vamos, né? – Ela deu outro beijão nele e o puxou para saírem.



Logo Jordan, em um dos carros de Nervoso, estava a caminho de encontrar Nooa em Newcrest.


Enquanto Haesel entrava, pela primeira vez, na área da mansão onde Malcolm se encontrava preso, através de uma estante falsa que era, na verdade, uma porta para o cômodo.


- Olha, olha, olha,... Mas que surpresa a minha! – Malcolm disse ao vê-la. – Veio me fazer uma visita, ex? Já está sabendo de tudo? Já se lembra de tudo? Já se “reencontrou” com o seu querido General? – Ele perguntava com um sorriso cínico no rosto.


- Bom dia para você também, ex. – Ela disse, um pouco na dela.
- Já sabe dos Caçadores também? Virou uma, Hae?
- Perguntas demais que não são de sua conta.


- Ai, gente, se comportem, né? Sejam ex-namorados civilizados, peloamor! – Dana reclamou. – Mas ignora o mocinho aí que ele está de mau-humor, darling. Chega junto e me diz o que você está fazendo aqui! – A condessa disse como quem não sabia, exatamente como tinham combinado no dia anterior.


- Ser civilizada com alguém que tentou matar uma pessoa? Não dá, Dana. E eu mal posso acreditar que você tentou fazer isso, Malcolm!


- Matar e coçar é só começar, baby! – Ele respondeu, malcriado, enquanto ela se aproximava da amiga.


- Escuta, Dana, preciso de sua ajuda. O pessoal saiu em outra missão e eu decidi que vou atrás de Kaya Nuvian agora. Cansei de ficar aqui esperando! – Ela iniciou a conversa ensaiada.


Kaya Nuvian?...”, Malcolm começou a prestar atenção na conversa.


- Tá louca, mulher? – Dana disse. - Nem pensar! Vamos esperar um dos agentes retornar. Entrar no covil inimigo, sozinha, não dá.
- Acho que você não ouviu, amiga. Eu estou indo agora. Não vou deixar Kaya lá mais um dia! Não vou mesmo! O tempo está correndo e precisamos fazer algo para resgatá-la!
- Vocês podem me dizer quem é Kaya? Eu tenho a forte impressão que já ouvi esse nome antes! – Malcolm disse.
- Oh, Landgraab, fica quietinho aí e não te mete na conversa. – Dana disse.


- Pois eu acho que ele devia se meter sim! – Haesel disse, olhando-o. – Kaya é uma princesa pela qual sua reencarnação passada, o Cavaleiro Maddox Landgraab, se apaixonou. Vou resumir: Maddox foi um cretino; causou a morte de Hannah ao dar para Luca uma poção mágica cujos efeitos deixaram o General fora de si; e, por fim, perdeu Kaya, que ele nunca soube que foi levada por um Villareal. Acontece que Kaya está viva em um laboratório mágico, presa há séculos lá! E você é quem deveria ir comigo atrás de salvá-la!


Malcolm ficou em silêncio por alguns segundos, absorvendo toda aquela informação: - E como você sabe dessa história toda? – Desconfiado.
- Ninguém sabia que havia um diário escrito por Kaya, para Hannah, onde ela conta tudo que aconteceu. A questão é que apenas a reencarnação de Hannah consegue ler o diário, ou seja: eu. E isso tudo está escrito lá.
- Que conveniente só você poder ler, hein! - Ele riu, sem acreditar nela.


- E aí, Malcolm? Quer pagar para ver e ir comigo? – Haesel perguntou.
- Não podemos tirar Malcolm daqui. – Dana falou, séria.
- O Don me falou sobre alguns equipamentos de vocês... Cadê aquela pulseirinha com uma bomba ativada remotamente? Malcolm coloca isso no braço e vai comigo. Se ele se comportar mal e não seguir minhas ordens, você, Dana, que estará acompanhando tudo por ponto eletrônico, pode acionar o dispositivo nele. – Então Haesel olhou para ele: - E então?... Quer conhecer a Kaya ou não?


- ...Isso é armação, né? Você quer que eu vá com você. – Ele sorriu se achando.
- Sim, eu quero que você vá comigo. Mas isso não é uma armação. Vem ou não?
- Beleza. Me passa a pulseira e roupas de campo. Eu vou pagar para ver. – O Landgraab também achava que era uma boa oportunidade para tentar fugir em algum momento após descobrir mais sobre aquela história.


Assim, logo ele recebeu a pulseira, roupas, foi vendado e levado para um carro; e, com Haesel no volante, logo eles estavam a caminho do portal que levava ao cativeiro da filha da Rainha Fada Titânia.




Três Trolls.
Windenburg.

- Beleza. É aqui. As três pedras antigas, os três “trolls1”, o portal. – Haesel disse.
- Turismo, Hae? – Malcolm perguntou, irônico.

1 Os trolls são criaturas antropomórficas do folclore escandinavo. Poderiam ser tanto gigantes horrendos, como os ogros, ou pequenas criaturas, como os duendes.


- Esse lugar nos levará até Kaya. – Ela disse.
- Você sabe que se eu quisesse, seria fácil fugir, né?... Eu te abraçaria bem forte e você teria que tirar essa pulseira do meu braço, porque a Dana não iria te explodir junto comigo. – Ele sorriu.
- E por que não fez isso ainda?
- Porque estou curioso e quero saber mais sobre o que está havendo. E parece que não sou o único interessado nisso. – Ele fez sinal com a cabeça para ela olhar para trás.


- Paul! – Haesel sorriu ao vê-lo se aproximar.


  
- Nooa me mandou aqui. Disse que você poderia precisar da ajuda de um ex-militar. – Ele sorriu.
E ela já sabia que o encontraria ali; estava tudo combinado.


- Preparados para nossa missão? – O segurança particular dela sorriu.
- Você é por acaso algum tipo de agente, Paul? – Malcolm perguntou.
- Já trabalhei com muitas coisas bizarras na minha vida antes de sossegar e aceitar a proposta de proteger a princesa. Portais, criaturas e coisas do tipo são fichinha para mim. – Ele respondeu.
- Então não vamos perder tempo! – Haesel sorriu feliz, sentindo-se mais segura com seu guarda-costas por perto.


Assim, os três se dirigiram para o centro das pedras.


- Aproximem-se e façam silêncio. – A princesa disse para os dois. Então fechou os olhos e concentrou-se, pensando no local onde Kaya se encontrava.


E logo a joia de Babs, que Haesel usava, começou a brilhar, envolvendo-os com uma forte luz e fazendo com que eles sumissem dali.






Em algum lugar,...

- Ok,... Onde estamos?... – Haesel perguntou.
- Você nos trouxe para cá e você não sabe? – Malcolm perguntou sem muita paciência.
- Era para aparecermos onde Kaya está! – Ela disse, na defensiva.
- Vamos dar uma olhada por aí e descobrir que lugar é esse. – Paul disse.


- Fiquem alertas. – Malcolm falou, indo na frente.



- Um labirinto. – O Landgraab então riu, irônico. – Mas que maravilha, hein! Tudo que eu queria!
- Vamos lá, pessoal! Tem que haver alguma maneira de acharmos o caminho certo aqui! – Paul disse.


- Vamos chamar pela Kaya! – Haesel disse.
- Tá louca? – Malcolm reclamou. – Apenas vai avisar qualquer inimigo no lugar que nós estamos aqui.


Mas então uma voz cavernosa disse: - Ou talvez o inimigo já saiba.
Os três tomaram um susto e olharam na direção da voz: o fantasma de um Cavaleiro estava ali na frente deles.



- Onde está Kaya? – Haesel perguntou, séria.
- Kaya é prisioneira deste lugar e eu a protejo. – O espírito disse. – Não sei como chegaram aqui, mas devem partir ou terei que atacá-los.
- Ok... – Paul disse para os dois. – Eu resolvo a situação aqui com o transparente. Você caem fora. Agora!
- Mas, Paul! – Haesel não queria fazer isso.


- Agora! Saiam vocês dois daqui! – O segurança repetiu com mais firmeza.
- Beleza. Vamos, Haesel! – Malcolm a puxou e eles correram.


E em algum lugar perto dali, Kaya sentia a proximidade de seu Landgraab. “Você está aqui, meu amor!”, ela pensou, feliz. Então segurou seu colar feito com as flores mágicas da Clareira Sylvana e começou a guiar Malcolm mentalmente até ela, chamando-o. Ela sabia que usando o poder do colar faria com que esse se desintegrasse e, assim, ela não poderia mais viajar incorpórea, nem visitar a Clareira e muito menos dormir por mais séculos. Ela se tornaria então uma verdadeira Sim, como todos os outros. No entanto, a princesa-fada não pensou duas vezes.


- Aqui, Haesel!!! – Malcolm corria como se soubesse exatamente para onde deveria seguir.
- Para onde você está indo? – Ela perguntou, confusa.
- Eu não sei! Eu apenas sinto que o caminho é esse! Vamos!!! Corre!!!


Enquanto isso, Paul segurava um dos guardiões do lugar.


Assim, Malcolm e Haesel correram muito, entrando em inúmeros corredores escuros e sombrios que pareciam não ter mais fim; e também evitando mais um grande número de fantasmas que protegiam o local, sempre passando rapidamente e silenciosamente por eles, que, “estranhamente”, não os notavam; na verdade, o poder do colar de Kaya os estava ajudando a passar despercebidos também.



Até que chegaram à frente de uma porta cujo rosto medonho lhes disse, com uma voz assustadora: - Um código secreto eu lhes peço, pois apenas assim poderão entrar. Eu lhes direi um número e vocês têm que me dizer outro número como resposta, sabendo que quando a primeira pessoa chegou, eu disse “um” e a pessoa respondeu “2”. Sua entrada foi autorizada. Quando a segunda pessoa chegou, eu disse “dois” e a pessoa respondeu “4”. Sua entrada também foi autorizada. E agora eu lhes digo “três”. O que vocês me dizem?


- Mas que droga! Eu sou péssimo com essas coisas! – Malcolm reclamou.
- Fica quieto! Deixa eu pensar, ok? – Haesel respondeu, analisando o que ouviu.


- Não é querendo ser chato não, mas é melhor você se apressar... – Malcolm disse. – Temos companhia!


- Ai, meu Will Wright!!! – “Ele disse ‘um’, a pessoa respondeu ‘2’ e entrou. Ele disse ‘dois’, a pessoa respondeu ‘4’ e também entrou! E agora ele disse ‘três’ e nós temos que dizer...?”, ela pensava, desesperada enquanto o fantasma se aproximava com raiva.
- Rápido, Haesel!!! Rápido!!! – Ele dizia.


- QUATRO!!! – Ela gritou para a porta. – A resposta é quatro!!!
A porta então se abriu e os dois passaram correndo por ela, trancando-a logo em seguida.


- Se dermos sorte, o fantasma é apenas um guardião do labirinto e não vai entrar aqui!!! – Malcolm disse. Então eles esperaram mais alguns minutos, até perceberem que a criatura realmente não atravessaria. – Ok. Acho que agora estamos seguros.


- Mas o Paul ainda está lá! – O coração dela apertou. – Será que ele está bem?
- O Paul sabe se virar. – Ele a olhou e então perguntou: – Como achou a resposta?


- A resposta era o número de letras que o número possuía. “Um”, duas letras; “dois”, quatro letras; e ele nos deu o número “três”. Então a resposta era quatro!
- Boa! – Ele sorriu. – Pensou rápido!


- Foi o desespero!
- Agora vamos dar uma olhada nessa área!... Essa tal de Kaya está por aqui. Eu sinto isso. – Então eles se dirigiram a uma antessala próxima.


Depararam-se com o escritório/laboratório de magia do Villareal.


- Ok. Ela não está aqui e nem há porta que leve a algum lugar. Por enquanto, não vamos mexer em nada, ok? Só vamos nos apressar e tentar encontrá-la logo. – Haesel disse.


Então voltaram para onde estavam e foram na direção da porta que ficava em frente àquela pela qual eles tinham entrado ali alguns minutos antes.



E então finalmente a encontraram! E agora Kaya já não tinha mais o colar, o que a tornava uma ex-fadinha, mas isso já não importava mais para ela; Nuvian só tinha olhos para Malcolm e o sorriso não saía de seu rosto.


E basicamente o mesmo podia ser dito a respeito do Landgraab, que assim que bateu os olhos nela, ficou encantado. – Olá! Malcolm Landgraab. Prazer. – Ele sorriu.


- Eu estive esperando por você durante todos esses anos! – Ela sorriu para ele, que ficou bem sem graça.
- Kaya, como tiramos você daí? – Haesel perguntou.
- A única coisa que abrirá a porta de minha cela é a expurgação do coração infesto de meu Landgraab. E só então todo mal será desfeito. – Ela respondeu, mas sem tirar os olhos dele.
- Não existe algo mais fácil não? – Hae disse, com ironia.
- Como assim “expurgação do meu coração ‘infesto’”? Você por acaso estão me chamando de malvado, é? Que palhaçada é essa? – Ele se indignou.


- Pois é, Malcolm. Por isso que eu precisava que você viesse comigo. Porque isso é sobre você e a sua felicidade! – Haesel disse, olhando-o.
Mas ele deu risada: - Eu não estou acreditando nisso. Eu venho com você, Haesel, te ajudo, e você me diz que meu coração é maligno e precisa ser “purificado”? É assim que você me agradece, sua ingrata?
- Não sou eu quem está dizendo isso! Ou você não ouviu o que a Kaya disse? Além disso, você não veio para me ajudar! Você veio porque você ficou curioso ao ouvir o nome da Kaya! Admita!
Eles começaram a discutir ali.


- Por que você tem sempre que supor que eu estou fazendo algo apenas por meu próprio interesse? – Ele perguntou, irritado.
- É mentira? – Ela o questionou.
- Eu não vou discutir com você, ok? – Ele disse, aborrecido, sem querer dar o braço a torcer que ela estava certa.


- Por favor, não briguem... – Kaya disse. – Malcolm,... Aproxime-se de mim aqui pela grade... – Ela pediu.
Ele então fez isso e ela puxou a cabeça dele com cuidado, dando-lhe um selinho.


E, nesse momento, Malcolm fechou os olhos e sentiu toda a dor e mágoa de sua vida passada, Maddox, desaparecendo, assim como toda raiva e sentimentos negativos que lhe perturbavam, deixando seu coração mais leve, enquanto um grande clarão envolvia ambos, que se uniam em um beijo mais apaixonado à medida que parte daquela grade ia desaparecendo, deixando Kaya finalmente livre!



- Conseguimos!!! – Haesel disse, feliz!


- Agora precisamos sair daqui! Eu sei como! Sigam-me! – Kaya sorriu, radiante; e Malcolm seguiu calado, ainda atordoado com tudo que sentiu há pouco.


- Agora vocês ficam aqui enquanto vou atrás do Paul. – Haesel disse.


- Eu agradeço a preocupação, Alteza, mas já estou de volta. Os fantasmas dos Cavaleiros desapareceram dizendo coisas como: “enfim estamos livres!”, “agora podemos descansar em paz!”. Mas, para minha sorte, um deles decidiu me guiar até aqui antes de partir para sempre. – Ele sorriu. - Parece que vocês os libertaram quando salvaram a Srt.ª Nuvian.



- PAUL!!! – Haesel correu e o abraçou, exultante por vê-lo bem.
Então Kaya os chamou: - Precisamos ir. Embaixo desta mesinha há um dispositivo que abre a parede para que o portal seja acessado. Ele dá no quarto do Villareal. – Ela então apertou o botão e a parede se abriu.


Assim, eles puderam ver um equipamento idêntico ao que os Caçadores possuíam na base secreta liderada pelo Dr. Whitten.


E após Haesel gravar um pequeno vídeo mostrando a cela onde Kaya estava; e, principalmente, após ela pegar os livros e pergaminhos sobre Magia que encontrou ali, pois Nooa tinha dito à irmã que queria tudo isso, que esses materiais estariam mais seguros nas mãos dos Caçadores que estavam com ele, daí sim os quatro atravessaram o portal e sumiram daquele lugar.




No quarto de Jacques Villareal,...


Assim que eles apareceram ali, a comunicação com Dana foi restabelecida e Haesel pôde lhe informar que a missão, até agora, tinha sido bem sucedida; então a princesa sentou-se e acessou o computador de Jacques, seguindo (pelo ponto eletrônico) as orientações da amiga, permitindo assim que a Condessa conseguisse invadir a máquina dele.
- E agora? Se Jacques manteve Kaya aqui, algo precisa ser feito contra ele. – Malcolm disse, já tomando as dores dela.
- Relaxa, Malcolm. – Haesel disse. – Ele vai pagar. Mas do nosso jeito. – Então ela olhou para Paul e disse: - Agora só precisamos gravar o vídeo.



E eles não demoraram a concluir a gravação:


A voz de Paul, modificada, fazia as perguntas:
- Qual o seu nome?
- Kaya Nuvian...
- E de onde você é? Onde está sua família?
- Eu não lembro.
- E onde você se encontra neste momento?
- No quarto do Sr. Jacques Villareal, na casa dele.
- E o que faz no quarto dele?
- Eu acabei de ser encontrada.
- E em que situação você foi encontrada?
- Eu era prisioneira dele, há anos. E estava em uma cela embaixo da casa.


- Como ele acessava essa cela?
- Através de um equipamento cuja permissão de utilização é dada apenas a militares das mais altas patentes. – Ela respondeu o que Paul tinha lhe explicado. E o vídeo então mostrava o portal no quarto de Jacques e a prisão onde ela ficou por tanto tempo.



- Por que ele lhe mantinha presa?
- Eu não sei...
- Ele alguma vez foi violento com você de alguma forma?
- Ele era bem grosso às vezes... Nas poucas vezes em que ia falar comigo.
- Mas como você passava a maior parte do seu tempo?
- Dormindo.


- Então você era drogada?
- Eu acredito que não. Eu não sei. – Ela estava começando a ficar confusa.
- Você passaria por um detector de mentiras?
- Eu não estou mentindo!
- Então você passaria por um detector de mentiras?
- Sim.
- Obrigado, Srt.ª Nuvian. O que podemos lhe garantir é que agora você está segura. E que o Sr. Villareal pagará por tê-la mantida aqui como sua prisioneira.
- Por favor, me levem para longe daqui!...


E assim o vídeo terminava.



Poucas horas depois. Tempo presente. Newcrest.
De volta ao restaurante Giordano Fresco.


Jacques ficou absolutamente abalado com o que viu.
- N-n-não é possível! Não é possível!!! – “Eles resgataram Kaya!”, ele pensou assustado.


- O que está acontecendo? – Hans perguntou a seu cliente, sem entender.


- Vossa Graça Villareal deseja mostrar o vídeo para seu advogado? – Jordan perguntou, olhando-o fixamente e sem um pingo de dó.


- Ou talvez apenas queira externar vosso desejo de aceitar minha proposta? Repetindo: devolverá as terras do Baroni e admitirá publicamente que seu antepassado foi o causador da morte de Hannah, não o General Luca; e obterá um título de Barão, já que pretendo que “não pague pelos erros de seu antepassado”. – Nooa disse.


- Eu... Eu aceitarei suas condições... – Jacques disse, sem saída.


- Mas Vossa Graça não pode... – Hans ia falar, mas foi interrompido.
- Cale-se! Está feito! – Jacques disse com grosseria; e pensou: “pelo menos ainda terei um título e tenho outras propriedades, minhas contas bancárias recheadas e meu porão com todo meu ouro! Mas principalmente: livro-me da responsabilidade com aquela maldita fada! Não vou perder tanto assim.”.


- Agora, Vossa Alteza Imperial, se me dá licença... – Jacques levantou-se, ignorando Jordan novamente e controlando a raiva por ter perdido o controle das coisas.
- Toda, Vossa Graça. – Nooa respondeu, educado. – Mas lembre-se que desejo ver sua declaração na mídia ainda esta semana. Assim como lhe dou o mesmo prazo para acelerar sua mudança e adiantar os papeis de transferência da propriedade da Ilha de Shallot.
- Mas fique para o almoço, Jacques! Você mal tocou no seu prato! – E agora foi a vez de Jordan sorrir com cinismo.


- Vamos embora, Hans. Agora! – Jacques disse, grosso; e bastante irritado por causa daquela derrota gigantesca.


- Vitóooooria! – Jordan se empolgou. – Ou acha que ele vai querer vingança?
- Jacques é rico e só deseja poder. Nunca será alguém confiável para nós, como nunca foi, mas duvido que ele vá querer briga com “peixes grandes”, como o advogado dele deu a entender que somos. De qualquer forma, é sempre bom manter um olho aberto em relação a tudo. – Ele desligou o ponto. – Além disso, se ele tentou gravar a conversa, vai ter uma surpresa ao perceber que não conseguiu, pois eu estou com um bloqueador de gravadores e escutas. – Ele sorriu.
- Ótimo! – J. disse, animado. – Sempre preparado, hein! Mas e agora? Será que finalmente eu e sua irmã vamos poder viver em paz?


- Eu acredito que sim, J.. No entanto, ainda preciso conversar com meu pai sobre a situação dos nossos amigos Caçadores, visto que eles ainda estão sendo procurados pela organização. Mas tenho certeza que isso será resolvido de maneira favorável para todos.


- Nooa, deixa eu te fazer outra pergunta: por que se empenhou tanto em nos ajudar?...
- Eu quero ver minha irmã feliz, J.. E acredito que ela será feliz com você. – Ele disse com seriedade.
- Hmmm... Sei.


- Que cara é essa? – Nooa deu risada ao ver que Jordan fez uma expressão engraçada de dúvida.
- É que eu nunca me meteria na vida amorosa da Marcella. Não para ajudar! – Ele riu.
- Bem, nunca fui do tipo irmão ciumento. – Ele disse, de bom humor.


- Eu sou. – Jordan falou mais de boa. – Mas já fui pior quando eu era mais novo.
- Também! Com uma irmã linda daquela! – Nooa sorriu pensando na amada.
- Pôxa, cara, vamos almoçar logo, vai. Quero ver logo minha namorada e minha família! – J. disse, feliz.
- Agora! – Nooa riu.
E ambos voltaram as suas refeições, entretidos e leves por tudo ter dado certo.



[Continua...]
[Último capítulo na próxima segunda! :) ]


Hi, amigo Simmer! Obrigada por acompanhar essa história!
Tenha uma ótima semana! :)



Onde baixar os Sims e lotes usados nessa história:

SIMS:
Haesel Windsor e Nooa Windsor: Julia NoCC, by manonchat; como não consegui o link direto para você conseguir baixá-la – e nem consegui o do Nooa Windsor, que é o Tom Bliss, by Lordkiribati – upei os dois na minha conta isarpgista;
Hans Cristoff: “Landgraabs”, by efeozturk, original de RYSALKAA;
Malcolm Landgraab: esse Sim é o adolescente da família Quero-Tudo-que-é-Seu; nessa história, ele já é um Jovem Adulto. Você pode baixá-lo na minha conta isarpgista;
Dana Adler: como não encontro mais a família Mo’Choice no antigo link onde ficavam (nem encontro na Galeria dentro do jogo), upei os dois membros dessa família (Dana Adler e Jaylen Mace - os únicos que eu tenho aqui) em minha conta isarpgista;
Cavaleiro fantasma: Ghost Knight (James Clin Clank), by JayJoeyTUBE;
Kaya Nuvian: Kaya Garozi, by LunaCapSims; essa Sim estava na minha biblioteca na Galeria, mas depois percebi que ela não estava mais disponível; assim, eu upei a “Kaya Garozi” na minha conta isarpgista (com os créditos a sua talentosa criadora, claro).


LOCAIS:
Restaurante Giordano Fresco: by HatsyYT;
Mansão Tesla One: Beaker Bunker, by rjhenn14;
Laboratório/Prisão do Villareal: Medieval Wizard Chamber, by PingwinkaOlinka; e Prison Room, by samanthacsm; ambos são cômodos; upei os dois como um cômodo só (“Wizard’s Lab & Prison”) em minha conta isarpgista.


OUTROS:
Lágrimas 1, 2 e 3;



Obrigada a todos criadores!
Thank you to all creators!


9 comentários:

  1. Oi. Eu li por recomendação de uma amiga. E comecei a ler de forma cética e meio contrariada, pois você tocou em assuntos que são sensíveis demais para mim. Mas gostei de sua criatividade e técnica. Parabéns. Vi que a maioria dos personagens você pegou da galeria. E depois do que li, tenho certeza absoluta que você é capaz de criar sims próprios. Mais uma vez, parabéns pelo trabalho.

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    1. Oi, Andrea! Muito obrigada pelo seu comentário! :) Todos meus personagens, sem exceção, foram retirados da Galeria (fiz modificações mínimas em alguns deles; em outros, nem isso fiz! Rs...). Eu admito que, para criar Sims, não sou uma boa jogadora de The Sims, por isso sou super grata pelo talento de tanta gente por lá. :D A minha diversão mesmo é a construção no jogo! Tanto que alguns lotes (poucos deles) foram criados por mim e estão disponíveis na Galeria; outros são modificações de lotes incríveis criados por outros usuários! :) Por isso sempre faço questão de deixar os créditos no final! :) Quanto aos assuntos sensíveis, espero que sua leitura tenha sido mais agradável do que conflituosa! Minha intenção com minhas histórias é o entretenimento simples e puro, nada além isso! Assim, te agradeço novamente pelo comentário! E seja sempre bem-vinda! :)

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  2. Aonn que lindo o beijo da Kaya e do Malcon! Agora eles podem ser felizes e o Jacques se deu mal!

    Agora vou para o próximo capítulo!

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  3. Esse clima de máfia no começo o ficou mt daora. A Haesel se sentindo agente secreta kkkk

    Gostei do final feliz da Kaya e do Mal com, era td q precisavam. Msm o Malcom n merecendo mt u.u

    Enfim, agora vamos ao final de Haesel e Jordan s2

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    1. Super climão de máfia, né? Rs... Adoooooooro! Obrigada pelo comment, Nihal! :D

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  4. Não tenho muito o que comentar acerca desse capítulo. É raro, tu sabes. Sempre lê os meus longos comentários. HAHAHA, Enfim, sem palavras... mas vou fazer uma breve review do que li.

    Todo o ocorrido que fizeram com o Jacques foi ótimo, ao desmascará-lo e aquela chantagem que o fez mudar de ideia também. Então ele não vai pagar aqui sendo o Jack do passado, certo? Ou seja, não vai ser preso, porque quem prendeu a Kaya foi o Jack e não Jacques. Estou ceto?

    O Jordan todo feliz! Tadinho... Tão fofo ver ele assim, ele tendo aquele jeito fechado e grosso as vezes, mas sendo um bobo apaixonado por sua amada. hahaha

    Finalmente a família Baroni terá suas propriedades de volta. \o/

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    1. Eu, Isa, acho que ele deveria ser preso; mas os personagens pensaram de forma diferente. Eles acharam suficiente ele ter seu título rebaixado e ter tido que entregar as propriedades para os Baroni e admitir que seu antepassado foi responsável pela morte de Hannah. :) Agora espero que vc curta o capítulo final! Beijocas, David! :)

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    2. Ao menos ele foi humilhado ao rebaixarem o título dele, né? hahaha

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