sexta-feira, 5 de dezembro de 2025

OQI – 22 – Torta Salgada / Encontro


Kess Vanderburg



ATENÇÃO!

🚨 🚨 🚨

Antes de continuar, leia o aviso AQUI.

 

O Quarto Império

OQI – 22 – Torta Salgada / Encontro

  

Torta Salgada com a Amber


Verão.

Em uma linda casa em Oasis Springs:



 

— Olá, cidadãos do Quarto Império e de outros Universos. Eu sou a atriz Amber Stein, “aquela do pôster”.


 

— Moro em Oasis Springs, da Região Desértica do Reino de Tessa, e hoje faremos mais uma receitinha fácil: torta salgada.


 

— Primeiro vamos separar os ingredientes para a massa da nossa torta. Para a massa, precisaremos de:


3 ovos

½ xícara de óleo (120ml)

1 colher de café de sal

1 xícara de leite ou de água (120ml)

2 xícaras de farinha de trigo (240 g)

1 colher de sopa de fermento em pó

Cheiro verde a gosto

 

 

— Agora prepararemos a massa. Você pode bater na batedeira ou em uma bowl/tigela/vasilha (não sei como vocês chamam aí) usando um batedor de claras/fuê/fuet/fouet (também não sei como chamam esse utensílio aí), seguindo três etapas:


- Etapa 1: bata os ovos, o óleo e o sal misturados até o ovo espumar.

- Etapa 2: adicione o leite (ou água) e bata novamente.

- Etapa 3: depois que bateu com o leite (ou água), adicione a farinha de trigo e o fermento e bata mais.



— Agora que sua massa está pronta, você vai despejar metade dela em uma forma untada. Então você adicionará o seu recheio preferido. Pode ser queijo, presunto, frango cozido desfiado, requeijão, o que você quiser. No meu caso, farei uma de carne moída. Depois de colocar o recheio, cubra com o restante da massa. No topo, salpique queijo ralado e cebolinha à gosto. Então leve ao forno pré-aquecido à 180 graus, por 40 a 50 minutos. No meu forno, fica pronto em 35 minutos. Fique de olho.


 

— Pronto! Agora sua torta está pronta e você pode se deliciar junto com seus familiares e amigos. E tenha um lindo dia!



Torta salgada com queijo, presunto e salame.🥰

Receita by: Ana Zambrin

  

Encontro


Restaurante Gringle’s, em Innisgreen.

Vizinhança Sprucederry Grove.

 


 

— Ainda me impressiona que tenha memorizado meu número — ela comentou, com um leve sorriso. — Hoje em dia, ninguém faz isso.

Dean riu baixinho, olhando de relance para a vista antes de voltar os olhos para ela:

— Acredite, fiquei com medo de esquecer. Passei aquele dia todo repetindo o número na cabeça, como um estudante antes da prova, até chegar em casa e anotá-lo.



 

Ela ergueu a sobrancelha, divertida:

— Funcionou.

— Funcionou — ele confirmou, inclinando-se um pouco para frente. — Mas confesso que demorei uma semana para ligar porque não queria parecer... apressado. Ou pior, invasivo.

Kess disse, com um olhar suave:

— Pensei que não fosse ligar. Na verdade, parte de mim achou que talvez fosse melhor assim.

— Por causa dele. — Não foi uma pergunta. Dean desviou o olhar por um instante, olhando a beleza da vizinhança onde estavam. — Eu sei que pareço... que tenho o rosto do Vince.


 

O sorriso de Kess desapareceu, substituído por uma expressão mais séria.

— É — ela admitiu. — E isso assusta um pouco, mas... — Ela então se calou, sem saber muito o que dizer.

Dean balançou a cabeça, devagar.

 


— Não quero que você me veja e enxergue apenas... ele. Não quero ser uma sombra de alguém que já não está aqui. Mas, por outro lado, sei que isso não é sobre o que quero ou não.

Kess suspirou baixo, como se precisasse de coragem para continuar:

— Olha, não vou mentir. Quando eu te vi na casa de sua mãe, por um instante, eu me assustei. Mas eu sei que você não é ele. Você carrega o mesmo rosto, mas... é outra pessoa. E é por isso que estou aqui...



Os dois então pediram o prato principal.




 

E logo o garçom precisou intervir mais uma vez, pois mais um paparazzi invadiu o lugar querendo fotos exclusivas da Rainha e de sua companhia.




 

E após conversarem sobre outras coisas, o assunto retornou:

— Kess, desculpa a pergunta, mas... você gostava muito do Vince, não é?

Ela balançou a cabeça, séria:

— Sim… Ele foi… muito importante para mim. E durante muito tempo eu mantive uma esperança escondida de que um dia nós ficaríamos juntos, sabe?... Mas então percorremos caminhos tão diferentes... Digamos que eu peguei o caminho D e ele, o caminho E. E que passamos a defender ideias totalmente opostas... — Ela suspirou. — E sabe o que é mais interessante? Apesar disso, nós ainda nos importávamos um com o outro, mesmo à distância... E eu segui com minha vida, e ele também, claro... Eu conheci alguém, ele também... E acho que, em algum momento, tudo passou... Talvez em algum abraço que o fez ter certeza de que eu não era mais importante... Não sei. — Ela suspirou fundo. — Mas é isso. Ele se foi e não retornou. E durante muito tempo, isso doeu.


 

Ele inclinou-se levemente para frente, pensativo:

— Parece que vocês tinham uma… conexão complexa. Não apenas sentimento, mas um respeito, mesmo que distante. Isso é… raro. Vocês realmente se importavam um com o outro, mesmo separados. E isso é… diferente do que muitas pessoas vivenciam.

— É. — Ela sorriu, meio sem vontade. — Mas eu e Vin... Nós nos tornamos pessoas diferentes demais. Para ele, todos os vampiros deveriam ser destruídos. E eu discordo disso. E não que eu ou ele fôssemos um melhor do que o outro. Ele era um cara incrível. Mas usava sua inteligência para apoiar essas ideias das quais discordo. E o engraçado da situação é que acho que ele pensava o mesmo de mim.

— Entendo… E ainda assim me parece que, mesmo com diferenças, havia algo que os mantinha conectados. Isso não é comum.


 

— Eu penso que, mesmo sem estarmos juntos, ele marcou uma parte da minha vida que ninguém mais conseguiu tocar. Então, não é só sobre o que sentimos um pelo outro, mas sobre o que aprendemos um com o outro.

Dean inclinou-se levemente, atento:

— Faz sentido, Kess — disse, finalmente. — Algumas pessoas deixam impressões profundas mesmo quando não permanecem em nossas vidas.

— Exato — ela respondeu, com um sorriso melancólico. — E é estranho perceber que a vida continua, que outras coisas acontecem, outras pessoas entram e saem… e, ainda assim, algumas lembranças permanecem intactas. — Ela afastou uma mecha de cabelo do rosto e respirou fundo, como se ponderasse cada palavra antes de continuar. — E é por isso que estou aqui hoje, conversando com você: para que eu não te veja como alguém que você não é. E para te agradecer novamente por ter dado fim à criatura que matou Vin, Don e outros.

— Novamente: não precisa agradecer, Kess. — Ele sorriu, discreto. — A verdade é que só fiz o que parecia certo, nada mais.

— Também está tudo bem sobre você ter me dado aquela desculpa de que iria “falar com o xerife local”, lá em Chestnut Ridge, Serra das Castanheiras — ela disse, tentando não rir ao se lembrar disso.

Mas ele riu abertamente:

— Ok, ok, admito. Foi uma desculpa péssima. Eu ainda estava um pouco receoso quanto aos paparazzi. Peço desculpas por isso — disse, sincero. Mas mudando de assunto... — Ele a olhou nos olhos. — Sabe, Kess… — Começou, escolhendo cada palavra com cuidado — Desde que acordei e comecei a entender melhor tudo que aconteceu enquanto eu dormia, ouvi muito seu nome, claro. Afinal, você já foi a Imperatriz, agora é a Rainha dos Sims Não-Sobrenaturais... E ouvi muito sobre como você, junto com meu primo, fez parte do grupo que salvou o Quarto Império… E de algum jeito, isso me deixou curioso. Curioso para realmente te conhecer, para saber quem você é de verdade.

— Curiosidade é um bom começo… espero que não se arrependa. — Ela sorriu.

— Acho difícil isso acontecer.

Ela então respirou fundo, ponderando, e sorriu suavemente:

— Vai ser bom ter um novo amigo.

Dean assentiu, sentindo pela primeira vez que podia estar ali apenas como ele mesmo, sem a sombra de Vince pairando sobre ele:

— Eu penso o mesmo. — disse, sorrindo — Obrigado por ter aceitado meu convite e por estar aqui.


 

Após o jantar, os dois seguiram para uma bela área mais reservada dentro daquele restaurante.



A conversa entre os dois continuou. No entanto, daquela vez, era como se houvesse um acordo mútuo, não falado, onde o assunto “Vince” já tinha sido mais do que resolvido e não precisava ser tocado novamente.




E diferente do que tinha acontecido inicialmente, Kess agora conseguia ver melhor quem era Dean, então ela estava surpresa por conseguir finalmente enxergá-lo além da aparência dele.


Ela percebeu que Dean tinha uma presença diferente do que esperava. Não era um homem que tentava impressionar. Na verdade, parecia até evitar isso. Tinha um humor seco, às vezes irônico, que surgia nos momentos mais tensos da conversa, e isso a fez rir algumas vezes sem perceber. Mas, ao mesmo tempo, havia uma seriedade nele que a surpreendeu. Não era o tipo de seriedade pesada e distante, mas a de alguém que ouvia de verdade, que estava presente.

Ela notou que ele não tentava seduzir nem bancar o herói, o que, para ela, foi um alívio. Quando falava, ele escolhia as palavras com cuidado, como se não quisesse desperdiçá-las, e quando olhava, olhava mesmo, sem aquele ar distraído ou de julgamento que ela costumava ver em outros.

No fundo, Kess ficou com a sensação de que Dean carregava algo não dito, um peso silencioso, e que, apesar da fachada leve e até um pouco provocativa às vezes, ele levava as pessoas e as situações mais a sério do que deixava transparecer. Foi isso que a intrigou, além daquele sorriso...

Ela se pegava o analisando discretamente, pensando nisso tudo, quando ele a chamou para irem ao bar. Seguiram então para lá, onde continuaram a conversa enquanto bebiam néctar de uva.



 

Dean, por sua vez, não esperava que ela fosse assim. Pelas histórias que ouvira enquanto tentava entender o que tinha acontecido nos anos em que esteve adormecido, imaginava alguém distante, quase inatingível, uma figura de títulos e feitos. Mas a mulher sentada à sua frente era… real.

Kess tinha um jeito contido, elegante, mais reservado, mas não frio. Era direta nas perguntas e nas respostas, e havia nela uma firmeza que não precisava de voz alta nem de gestos para se impor. Ele percebeu que, apesar do que vivera e das perdas que carregava, ela não se deixara endurecer. Havia uma humanidade e uma doçura ali que o desarmava.

O que mais o chamou atenção, porém, foi a forma como ela escutava. Não estava só esperando a vez de falar ou julgando; ouvia de verdade, como se cada palavra importasse. Isso, para ele, era raro.

E havia o sorriso dela. Não era o sorriso forçado de quem tenta agradar nem um algo de mera educação. Era leve, fácil, e tinha o estranho efeito de tornar a conversa mais simples, mais natural. Dean percebeu que, apesar do peso de vida que os dois carregavam, estar com Kess era… surpreendentemente bom.


 

Os dois estavam se sentindo à vontade para ser quem eles eram. E ele reagia naturalmente a tudo que ela contava: com risadas, piadas, comentários sérios, expressões de surpresa. Eles tinham assuntos sem fim.




 

Depois que saíram, nenhum dos dois queria terminar a noite. Então Dean teve uma ideia: ele a convidou para jogar xadrez. Havia uma mesinha disponível ali.







 

Jogaram e se divertiram juntos, mesmo quando um grupo de paparazzi se aproximou para tirar mais fotos dos dois.

Em seguida, aproveitaram o balanço que havia no local.




 

E pararam para tirar algumas fotinhas.



 

Inclusive juntos.

 





 

E sentiram que queriam se ver novamente.

 

CRÉDITOS:

SIMS:

- Baixados da Galeria e, alguns, modificados.

LOTES:

- Disponíveis na Galeria, sob a ID SallyWinter.

 

Obrigada a todos criadores e a você, leitor!

Thanks to all creators and readers!

 


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