Kess Vanderburg
ATENÇÃO!
🚨 🚨 🚨
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O Quarto Império
OQI – 22 – Torta Salgada / Encontro
Torta
Salgada com a Amber
Verão.
Em uma linda casa em Oasis Springs:
— Olá, cidadãos do Quarto Império e de outros Universos. Eu sou a atriz Amber Stein, “aquela do pôster”.
— Moro em Oasis Springs, da Região Desértica do Reino de Tessa, e hoje faremos mais uma receitinha fácil: torta salgada.
— Primeiro vamos separar os ingredientes para a massa da nossa torta. Para
a massa, precisaremos de:
3 ovos
½ xícara de óleo (120ml)
1 colher de café de sal
1 xícara de leite ou de água (120ml)
2 xícaras de farinha de trigo (240 g)
1 colher de sopa de fermento em pó
Cheiro verde a gosto
— Agora prepararemos a massa. Você pode bater na batedeira ou em uma
bowl/tigela/vasilha (não sei como vocês chamam aí) usando um batedor de
claras/fuê/fuet/fouet (também não sei como chamam esse utensílio aí), seguindo
três etapas:
- Etapa 1: bata os ovos, o óleo e o sal
misturados até o ovo espumar.
- Etapa 2: adicione o leite (ou água) e
bata novamente.
- Etapa 3: depois que bateu com o leite
(ou água), adicione a farinha de trigo e o fermento e bata mais.
— Agora que sua massa está pronta, você vai despejar metade dela em uma
forma untada. Então você adicionará o seu recheio preferido. Pode ser queijo,
presunto, frango cozido desfiado, requeijão, o que você quiser. No meu caso,
farei uma de carne moída. Depois de colocar o recheio, cubra com o restante da
massa. No topo, salpique queijo ralado e cebolinha à gosto. Então leve ao forno
pré-aquecido à 180 graus, por 40 a 50 minutos. No meu forno, fica pronto em 35
minutos. Fique de olho.
— Pronto! Agora sua torta está pronta e você pode se deliciar junto
com seus familiares e amigos. E tenha um lindo dia!
Torta
salgada com queijo, presunto e salame.🥰
Receita
by: Ana
Zambrin
Encontro
Restaurante Gringle’s, em Innisgreen.
Vizinhança Sprucederry Grove.
— Ainda me impressiona que tenha memorizado meu número — ela comentou,
com um leve sorriso. — Hoje em dia, ninguém faz isso.
Dean riu baixinho, olhando de relance para a vista antes de voltar os
olhos para ela:
— Acredite, fiquei com medo de esquecer. Passei aquele dia todo repetindo o número na cabeça, como um estudante antes da prova, até chegar em casa e anotá-lo.
Ela ergueu a sobrancelha, divertida:
— Funcionou.
— Funcionou — ele confirmou, inclinando-se um pouco para frente. — Mas
confesso que demorei uma semana para ligar porque não queria parecer...
apressado. Ou pior, invasivo.
Kess disse, com um olhar suave:
— Pensei que não fosse ligar. Na verdade, parte de mim achou que talvez
fosse melhor assim.
— Por causa dele. — Não foi uma pergunta. Dean desviou o olhar por um
instante, olhando a beleza da vizinhança onde estavam. — Eu sei que pareço...
que tenho o rosto do Vince.
O sorriso de Kess desapareceu, substituído por uma expressão mais séria.
— É — ela admitiu. — E isso assusta um pouco, mas... — Ela então se
calou, sem saber muito o que dizer.
Dean balançou a cabeça, devagar.
— Não quero que você me veja e enxergue apenas... ele. Não quero ser uma
sombra de alguém que já não está aqui. Mas, por outro lado, sei que isso não é
sobre o que quero ou não.
Kess suspirou baixo, como se precisasse de coragem para continuar:
— Olha, não vou mentir. Quando eu te vi na casa de sua mãe, por um
instante, eu me assustei. Mas eu sei que você não é ele. Você carrega o
mesmo rosto, mas... é outra pessoa. E é por isso que estou aqui...
Os dois então pediram o prato principal.
E logo o garçom precisou intervir mais uma vez, pois mais um paparazzi invadiu
o lugar querendo fotos exclusivas da Rainha e de sua companhia.
E após conversarem sobre outras coisas, o assunto retornou:
— Kess, desculpa a pergunta, mas... você gostava muito do Vince, não é?
Ela balançou a cabeça, séria:
— Sim… Ele foi… muito importante para mim. E durante muito tempo eu
mantive uma esperança escondida de que um dia nós ficaríamos juntos, sabe?...
Mas então percorremos caminhos tão diferentes... Digamos que eu peguei o
caminho D e ele, o caminho E. E que passamos a defender ideias totalmente
opostas... — Ela suspirou. — E sabe o que é mais interessante? Apesar disso,
nós ainda nos importávamos um com o outro, mesmo à distância... E eu segui com
minha vida, e ele também, claro... Eu conheci alguém, ele também... E acho que,
em algum momento, tudo passou... Talvez em algum abraço que o fez ter certeza
de que eu não era mais importante... Não sei. — Ela suspirou fundo. — Mas é
isso. Ele se foi e não retornou. E durante muito tempo, isso doeu.
Ele inclinou-se levemente para frente, pensativo:
— Parece que vocês tinham uma… conexão complexa. Não apenas sentimento,
mas um respeito, mesmo que distante. Isso é… raro. Vocês realmente se importavam
um com o outro, mesmo separados. E isso é… diferente do que muitas pessoas
vivenciam.
— É. — Ela sorriu, meio sem vontade. — Mas eu e Vin... Nós nos tornamos pessoas
diferentes demais. Para ele, todos os vampiros deveriam ser destruídos. E eu
discordo disso. E não que eu ou ele fôssemos um melhor do que o outro. Ele era
um cara incrível. Mas usava sua inteligência para apoiar essas ideias das quais
discordo. E o engraçado da situação é que acho que ele pensava o mesmo de mim.
— Entendo… E ainda assim me parece que, mesmo com diferenças, havia algo que os mantinha conectados. Isso não é comum.
— Eu penso que, mesmo sem estarmos juntos, ele marcou uma parte da minha
vida que ninguém mais conseguiu tocar. Então, não é só sobre o que sentimos um
pelo outro, mas sobre o que aprendemos um com o outro.
Dean inclinou-se levemente, atento:
— Faz sentido, Kess — disse, finalmente. — Algumas pessoas deixam
impressões profundas mesmo quando não permanecem em nossas vidas.
— Exato — ela respondeu, com um sorriso melancólico. — E é estranho
perceber que a vida continua, que outras coisas acontecem, outras pessoas
entram e saem… e, ainda assim, algumas lembranças permanecem intactas. — Ela
afastou uma mecha de cabelo do rosto e respirou fundo, como se ponderasse cada
palavra antes de continuar. — E é por isso que estou aqui hoje, conversando com
você: para que eu não te veja como alguém que você não é. E para te agradecer
novamente por ter dado fim à criatura que matou Vin, Don e outros.
— Novamente: não precisa agradecer, Kess. — Ele sorriu, discreto. — A
verdade é que só fiz o que parecia certo, nada mais.
— Também está tudo bem sobre você ter me dado aquela desculpa de que
iria “falar com o xerife local”, lá em Chestnut Ridge, Serra das Castanheiras —
ela disse, tentando não rir ao se lembrar disso.
Mas ele riu abertamente:
— Ok, ok, admito. Foi uma desculpa péssima. Eu ainda estava um pouco
receoso quanto aos paparazzi. Peço desculpas por isso — disse, sincero. Mas
mudando de assunto... — Ele a olhou nos olhos. — Sabe, Kess… — Começou,
escolhendo cada palavra com cuidado — Desde que acordei e comecei a entender
melhor tudo que aconteceu enquanto eu dormia, ouvi muito seu nome, claro.
Afinal, você já foi a Imperatriz, agora é a Rainha dos Sims
Não-Sobrenaturais... E ouvi muito sobre como você, junto com meu primo, fez
parte do grupo que salvou o Quarto Império… E de algum jeito, isso me deixou
curioso. Curioso para realmente te conhecer, para saber quem você é de verdade.
— Curiosidade é um bom começo… espero que não se arrependa. — Ela
sorriu.
— Acho difícil isso acontecer.
Ela então respirou fundo, ponderando, e sorriu suavemente:
— Vai ser bom ter um novo amigo.
Dean assentiu, sentindo pela primeira vez que podia estar ali apenas
como ele mesmo, sem a sombra de Vince pairando sobre ele:
— Eu penso o mesmo. — disse, sorrindo — Obrigado por ter aceitado meu convite e por estar aqui.
Após o jantar, os dois seguiram para uma bela área mais reservada dentro
daquele restaurante.
A conversa entre os dois continuou. No entanto, daquela vez, era como se
houvesse um acordo mútuo, não falado, onde o assunto “Vince” já tinha sido mais
do que resolvido e não precisava ser tocado novamente.
E diferente do que tinha acontecido inicialmente, Kess agora conseguia
ver melhor quem era Dean, então ela estava surpresa por conseguir finalmente enxergá-lo
além da aparência dele.
Ela percebeu que Dean tinha uma presença diferente do que esperava. Não
era um homem que tentava impressionar. Na verdade, parecia até evitar isso.
Tinha um humor seco, às vezes irônico, que surgia nos momentos mais tensos da
conversa, e isso a fez rir algumas vezes sem perceber. Mas, ao mesmo tempo,
havia uma seriedade nele que a surpreendeu. Não era o tipo de seriedade pesada
e distante, mas a de alguém que ouvia de verdade, que estava presente.
Ela notou que ele não tentava seduzir nem bancar o herói, o que, para
ela, foi um alívio. Quando falava, ele escolhia as palavras com cuidado, como
se não quisesse desperdiçá-las, e quando olhava, olhava mesmo, sem aquele ar
distraído ou de julgamento que ela costumava ver em outros.
No fundo, Kess ficou com a sensação de que Dean carregava algo não dito,
um peso silencioso, e que, apesar da fachada leve e até um pouco provocativa às
vezes, ele levava as pessoas e as situações mais a sério do que deixava transparecer.
Foi isso que a intrigou, além daquele sorriso...
Ela se pegava o analisando discretamente, pensando nisso tudo, quando ele a chamou para irem ao bar. Seguiram então para lá, onde continuaram a conversa enquanto bebiam néctar de uva.
Dean, por sua vez, não esperava que ela fosse assim. Pelas histórias que
ouvira enquanto tentava entender o que tinha acontecido nos anos em que esteve
adormecido, imaginava alguém distante, quase inatingível, uma figura de títulos
e feitos. Mas a mulher sentada à sua frente era… real.
Kess tinha um jeito contido, elegante, mais reservado, mas não frio. Era
direta nas perguntas e nas respostas, e havia nela uma firmeza que não
precisava de voz alta nem de gestos para se impor. Ele percebeu que, apesar do que
vivera e das perdas que carregava, ela não se deixara endurecer. Havia uma
humanidade e uma doçura ali que o desarmava.
O que mais o chamou atenção, porém, foi a forma como ela escutava. Não
estava só esperando a vez de falar ou julgando; ouvia de verdade, como se cada
palavra importasse. Isso, para ele, era raro.
E havia o sorriso dela. Não era o sorriso forçado de quem tenta agradar nem um algo de mera educação. Era leve, fácil, e tinha o estranho efeito de tornar a conversa mais simples, mais natural. Dean percebeu que, apesar do peso de vida que os dois carregavam, estar com Kess era… surpreendentemente bom.
Os dois estavam se sentindo à vontade para ser quem eles eram. E ele
reagia naturalmente a tudo que ela contava: com risadas, piadas, comentários
sérios, expressões de surpresa. Eles tinham assuntos sem fim.
Depois que saíram, nenhum dos dois queria terminar a noite. Então Dean
teve uma ideia: ele a convidou para jogar xadrez. Havia uma mesinha disponível ali.
Jogaram e se divertiram juntos, mesmo quando um grupo de paparazzi se
aproximou para tirar mais fotos dos dois.
Em seguida, aproveitaram o balanço que havia no local.
E pararam para tirar algumas fotinhas.
Inclusive juntos.
E sentiram que queriam se ver novamente.
CRÉDITOS:
SIMS:
- Baixados da Galeria e, alguns, modificados.
LOTES:
- Disponíveis na
Galeria, sob a ID SallyWinter.
Obrigada a todos criadores e a você, leitor!
Thanks to all creators and
readers!




















































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